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Publicado em: 28/06/2007
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Albanita Viana de Oliveira é a nova presidente do Conselho Superior

Foto: Divulgação ABC 
        

  A prof Albanita é Sub-
  reitora de Pós-Graduação
   e Pesquisa da Uerj

O governador Sérgio Cabral acaba de indicar a professora Albanita Viana de Oliveira presidente do Conselho Superior da FAPERJ, a partir de uma lista tríplice que lhe foi submetida. Membro do conselho há pouco mais de um ano, ela viu com satisfação suas novas funções. "Neste momento da vida faz parte traçarmos uma trajetória profissional fora das bancadas do laboratório. Sinto-me honrada em fazer parte da equipe que colaborará com a gestão de uma agência de fomento do porte e importância da Fundação." Ela toma posse na próxima reunião do conselho, prevista para o dia 6 de julho.

Para a nova presidente, foi uma feliz coincidência o fato de sua escolha ter acontecido no momento da destinação de 2% de recursos da receita líquida do estado para a FAPERJ. "Foi uma decisão histórica, de sensibilidade política do governo do estado. Com esta nova margem, não lançaremos mais editais sem ter a garantia de que os recursos correspondentes estejam na agência para repasse. Afinal, este era o principal nó da Fundação. Passar de um orçamento de cerca de R$ 90 para R$ 200 milhões deixa o conselho e toda a comunidade científica bastante otimistas", fala Albanita Viana de Oliveira.

Sub-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Uerj, Albanita reconhece que este aumento de recursos acarretará um maior volume de trabalho para a agência. "Com certeza, serão abertos novos editais, como já foi anunciado pelo presidente da FAPERJ. Sabemos que há uma demanda reprimida na comunidade científica que absorverá bem tais recursos." Na sua opinião, o esforço das agências de fomento federais (Finep, CNPq, Capes e outras) é no sentido de suprir as necessidades do país como um todo e a Fundação com este novo incremento poderá priorizar mais as metas do estado do Rio de Janeiro.

Albanita sabe que conta com o valioso apoio de seus pares. "O conselho é bastante maduro, com integrantes experientes sobre as questões sensíveis à comunidade científica. Podemos até pensar de forma diferente, mas atuamos como um todo na hora de contribuir para traçar diretrizes para a ciência e tecnologia no Rio de Janeiro", diz. Ela explica que seus integrantes tanto têm experiência em traduzir os anseios da comunidade quanto em traçar os planos anuais e plurianuais da Fundação. "As idéias que nascem do conselho, em geral são as que transpiram da comunidade científica", resume.

A professora Albanita substituirá o professor Jésus de Alvarenga Bastos, que ocupa a presidência do conselho desde o final de 2005. Segundo o presidente da FAPERJ, Ruy Marques, "o professor Jésus teve papel importante no período de transição entre a gestão passada e a atual administração".

Confira a trajetória profissional de Albanita Viana de Oliveira

Atualmente, Albanita é professora titular da disciplina de Anatomia Patológica da Faculdade de Ciências Médicas e sub-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Uerj, além de representante das Universidades Estaduais no Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação. Ao longo de sua vida profissional passou por diversas instituições. Foi docente da Faculdade de Medicina da UFRJ, fez especialização em Patologia renal no Hôpital Necker, Université Paris V e pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz. Exerceu a chefia do Laboratório de Pesquisa em Anatomia Patológica do Hospital Evandro Chagas - IOC/Fiocruz (1986-88). Coordenou o sub-programa de assistência em Doenças Infecciosas e Parasitárias, dentro do Programa Institucional de AIDS na Fiocruz, em 1991, e foi diretora do do mesmo hospital, entre 1991e 1994. Foi vice-diretora da Fiocruz, em 1993; superintendente de Ciências da Vida do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no período de 1994 a 1997, diretora adjunta da mesma instituição entre 1997 a 2000, e diretora de Programas Temáticos e Setoriais de 2000 a 2001.

Fez contribuições relevantes na concepção e coordenação do Programa de Pesquisa em Saúde, cujo principal objetivo foi direcionar pesquisas em áreas prioritárias e estratégicas para o país, considerando-se o perfil epidemiológico e a situação sanitária nacional. Em sua tese de doutorado, realizou a identificação da presença de antígenos de L. donovani associados a depósitos mesangiais glomerulares. Com a progressão da pesquisa e outros achados daí decorrentes, passou-se a atribuir uma estreita associação dos antígenos de L. donovani com a patogênese das lesões renais na leishmaniose visceral experimental. Suas linhas de pesquisa estão voltadas para anatomia patológica, patologia clínica e renal, imunoquímica e imunologia aplicada, parasitologia.

Fez jus à Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico, da presidência da República do Brasil, em 2002, e também recebeu o prêmio Patologia Infecciosa e Parasitária, do VII Congresso da Sociedade Brasileira de Patologia (1984).

 

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