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Publicado em: 04/09/2003
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União para o social

O Rio de Janeiro poderá ser o primeiro estado do Brasil a contar com um consórcio de universidades para oferecer atendimento social à população carente. Esta foi uma das propostas apresentadas durante a reunião do Fórum de Reitores do Rio de Janeiro (FORERJ), dia 1 de setembro, que contou com a presença do ministro da Justiça, Márcio Tomas Bastos, e do secretário-geral de Segurança Pública do Ministério, Luis Eduardo Soares. A iniciativa contará com o apoio da FAPERJ, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

           

A reunião entre o ministro Márcio Tomas Bastos e os reitores marcou um primeiro contato entre o Ministério da Justiça e as instituições de ensino superior fluminense. Serão promovidos outros encontros para aprofundar uma pauta de ação conjunta. Entre as propostas que serão discutidas está a concessão de bolsas de estudo para policiais e familiares. Foi discutida, também, a criação de um curso de cultura da paz, que passaria a ser uma cadeira no ciclo básico de todos os cursos universitários a partir do primeiro semestre de 2004.

           

No encontro, realizado na Universidade Cândido Mendes, os reitores das principais universidades públicas e particulares do estado apresentaram os programas e serviços já oferecidos pelas instituições à comunidade carente, como escritórios de atendimento jurídico e clínicas médicas e odontológicas.  O secretário de Segurança Pública sugeriu que fosse feito um mapeamento das atividades oferecidas pelas entidades.

           

“O Fórum de Reitores poderia montar um grupo de trabalho para fazer o levantamento das iniciativas desenvolvidas pelas universidades e das principais questões sociais do Estado do Rio de Janeiro. A partir desse mapeamento, as instituições poderiam definir um plano de ação conjunta”, explicou Luis Eduardo Soares. “A FAPERJ seria a instituição que poderia apoiar todo esse esforço”, complementou.

 

O diretor-presidente interino da FAPERJ, professor Marcos Cavalcanti, colocou o órgão à disposição do Fórum de Reitores. “A Rede Rio de Computadores poderia ser levada até as comunidades carentes. Já existe um projeto de inclusão digital na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação que prevê a implantação da Rede em algumas comunidades”, destacou. Segundo Marcos Cavalcanti, o Fórum de Reitores tem um papel fundamental para sintetizar as experiências realizadas pelas universidades.

           

O Ministro Márcio Tomas Bastos solicitou ao presidente do Fórum de Reitores, professor Cândido Mendes de Almeida, que verifique a possibilidade de os escritórios modelo das universidades criarem sistema de atendimento às pessoas que cumprem pena nas penitenciárias do Rio de Janeiro. “Muitos já poderiam estar em liberdade se tivessem o atendimento jurídico adequado”, destacou o ministro.

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