Vinicius Zepeda |
Mesa de abertura: Norberto Rech (E), Hellen Myamoto, Carlos Gadelha, Carlos Fernando Gross, Ricardo Gattass e Luiz Carlos Rodrigues da Costa |
“O Brasil foi o país que mais reduziu a desigualdade no mundo: 20 milhões de pessoas deixaram de ser extremamente pobres em apenas seis anos. Nos últimos 15 anos, a expectativa de vida da população aumentou 10 anos. Estes avanços criaram uma nova população. O mercado de saúde está em plena explosão. Porém, o déficit comercial tem crescido exponencialmente devido à falta de conhecimento para utilização de processos de inovação e tecnologia da informação em saúde”, acrescentou.
Também presente à mesa, a subsecretária de Atenção à Saúde da secretaria estadual, Hellen Harumi Myamoto, que na ocasião representava o secretário Sérgio Cortes, citou o exemplo da Irlanda para destacar a importância de o estado investir na indústria de saúde. “Recentemente visitei aquele país europeu, que, com uma população um pouco maior que a do estado do Rio, de 14 milhões de habitantes, concentra oito de cada dez produtos da área de saúde fabricados em todo o mundo. Isso num país em que a economia se concentra basicamente no setor de serviços”, afirmou Helen. “Precisamos, por meio de parcerias entre agências e órgãos públicos, fomentar a indústria de saúde, para que o setor possa impulsionar o crescimento da economia do País e ganhar em competitividade internacional”, complementou.
Já o vice-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Norberto Rech, lembrou a mudança do papel da instituição ao longo de sua história e seu papel na formulação de políticas públicas. “A agência, que nasceu para ser executiva e distanciada do campo da saúde, ultrapassou sua perspectiva inicial e hoje é uma entidade regulatória e pró-ativa, com impacto positivo na saúde pública nacional com um conjunto de ações parceiras e diretrizes fundamentais para regulação sanitária. Desde 2004, temos atuado no estabelecimento de regras e na fiscalização do setor farmacêutico e farmoquímico. Agora, em 2009, esperamos dar um novo passo ao começarmos a estabelecer mecanismos regulatórios para criação de produtos de saúde”, afirmou.
O vice-presidente da Firjan, Carlos Fernando Gross, destacou o papel da instituição e do evento para aproximar o empresariado da sociedade civil. “O InovaRio 09 cria um ambiente que fomenta a inovação com produtos, unindo aspectos importantes. Com ele, esperamos viabilizar o acesso da população aos bens e serviços na área de saúde e motivar o empresariado a interagir com o povo de forma a trazer benefícios para ambas as partes”, explicou. Também participaram da mesa o superintendente da área de universidades da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Ricardo Gattass, e o subsecretário de gestão da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Carlos Rodrigues da Costa.
O InovaRio09 está sendo realizado na sede da Firjan até esta sexta-feira, 9 de outubro. O evento busca incentivar a pesquisa, desenvolvimento e a inovação de produtos e serviços de saúde em áreas, como terapia celular, farmacêutica e farmoquímica, telemedicina, próteses e órteses. Durante sua realização, além de uma série de palestras sobre esses temas, produtos desenvolvidos por micro e pequenas empresas do setor estão sendo exibidos nos estandes montados. Funcionários da FAPERJ também estão no local, tirando dúvidas e apresentando os programas de apoio à inovação tecnológica apoiados pela Fundação.
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