Rosilene Ricardo
Fotos: Divulgação/DPND |
À esq.: o edifício em ruínas. À dir.: já reformado, o prédio abriga a escola de dança |
A nova sede conta com salas de aulas de balé, local para ensaios, uma pequena sala com computadores, onde funcionará uma biblioteca/videoteca de dança e ainda local para atendimento médico e odontológico, e outro para assistência psicológica, fonoaudiologia, acompanhamento escolar, além de vestuários e banheiros, recepção e administração”, explica Thereza Christina Aguilar, bailarina e coordenadora do projeto.
Jovens de comunidades cariocas participam do projeto |
De acordo com Thereza, as atividades oferecidas pela Associação Dançando Para Não Dançar vão além das aulas de dança. As crianças também aprendem idiomas (inglês e alemão) e recebem reforço escolar. Mas essas aulas continuarão a ser ministradas nas salas cedidas por escolas, associações de moradores e vilas olímpicas de cada comunidade. Além da dança clássica, que conta com professores como Paulo Rodrigues, primeiro bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, há aulas de dança contemporânea e moderna. Mais oito monitores formados pelo projeto ajudam a ministrar as aulas.
O projeto costuma realizar espetáculos de balé em teatros, instituições e locais públicos ao longo do ano. “Ao final de cada ano, realizamos um grande espetáculo, com convidados especiais, que prestigiam os alunos, incentivando-os a continuarem firmes e fortes na busca dos seus objetivos”, diz Thereza.
Todo ano, alunos se apresentam em grande espetáculo |
Segundo Thereza, ainda há muito a ser feito. “A meta é continuar trabalhando e contribuindo para que crianças e adolescentes não ‘dancem’ na vida, na marginalidade, no trabalho e na prostituição infanto-juvenil, ou que sejam vítimas da violência e da ação do tráfico de drogas, em suas comunidades”, conclui.
Para ingressar no projeto, o candidato deverá morar em uma comunidade carente e esperar a divulgação dos testes e audições, que acontecem no começo de cada ano na escola.
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