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Publicado em: 18/03/2010
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Fundação reajusta valores de bolsas

Para nivelar os valores de suas bolsas de acordo com os das agências nacionais, a Fundação reajustou  suas bolsas de Iniciação Científica (IC), Iniciação Tecnológica (IT) e Jovens Talentos (JT). Nos dois primeiros casos, bolsas de IC e IT, o benefício, que já era igual ao praticado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), passa de R$ 300 para R$ 360 mensais, o que significa um aumento de 20%. No programa JT, o reajuste foi ainda mais substancial, de 60%, passando as bolsas de R$ 113 para R$ 180 mensais. Assim, a bolsa JT passa a ter um valor correspondente a 50% do praticado para bolsas de IC e IT. Pela medida, aprovada pelo Conselho Superior da FAPERJ, os valores reajustados são retroativos a 1. de março de 2010. Quanto às demais bolsas praticadas pela FAPERJ, os valores permanecem inalterados.

Para despertar vocações para a pesquisa científica ou tecnológica em alunos de graduação, as bolsas de Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica oferecem a oportunidade de um treinamento em unidades de ensino superior e pesquisa, sob a supervisão de um orientador qualificado. Para participar do programa, é preciso estar regularmente matriculado em curso de graduação – exceto nos dois primeiros períodos do curso; e ter média ou coeficiente de rendimento acumulado igual ou superior a 7 e mantê-lo durante toda a vigência da bolsa. São concedidas, no máximo, duas bolsas por pesquisador. A bolsa tem validade de um ano, admitindo-se uma renovação por igual período, mas a bolsa não poderá, entretanto, ultrapassar o período de conclusão do curso.

Criado em 1999, como resultado da parceria da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) com a Fundação Centro de Ciências do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), o programa Jovens Talentos (JT) vem, há dez anos, oferecendo bolsas de estágio para pré-iniciação científica a estudantes da rede pública do ensino médio/técnico em universidades e instituições de ensino e pesquisa fluminenses. A ideia também é a de incentivar vocações científicas, mas contribuindo para a formação de jovens de comunidades de baixa renda. Mais recentemente, vem-se estimulando um modelo de inclusão de estudantes oriundos da população indígena e do sistema prisional, com resultados iniciais muito animadores.

Para participar do projeto, as exigências são de que o candidato tenha de 15 a 18 anos; esteja regularmente matriculado na rede pública estadual de ensino, nos níveis médio ou profissional; e apresente não apenas bom rendimento escolar, mas também interesse em atuar em pesquisa e disponibilidade mínima de 8 horas semanais. A seleção é feita pela coordenação do projeto, pelas instituições que os receberão para estágio e pelas escolas estaduais vinculadas. Também neste caso, os orientadores que treinarão os bolsistas são pesquisadores ligados a instituições de ensino superior e pesquisa sediadas no Estado do Rio de Janeiro. Este programa vem sendo implementado nas principais instituições do Estado e tem servido como um grande modelo para a interiorização das ações da FAPERJ, alcançando municípios em todas as regiões.

O coordenador do Programa Jovens Talentos, Jorge Belizário, disse estar extremamente feliz com a notícia, pois ele, que lida diretamente com esses jovens bolsistas, sabe da imensa importância que essa bolsa tem para eles e o quanto um aumento substancial como este vai fazer crescer neles o incentivo à participação e, obviamente, a responsabilidade para com o estágio de pré-iniciação científica. Belizário ressaltou: “Sou testemunha de que a bolsa, em muitos casos, contribui, inclusive para a renda familiar, já que atendemos  a uma boa parcela menos afortunada de nossa população”. E acrescentou, “Estava, debaixo de um temporal, atuando com os Jovens Talentos de Angra dos Reis, em uma aula de campo de Geologia ambiental, e comuniquei aos 24 bolsistas presentes sobre o aumento das bolsas e a alegria deles foi muito grande. Os sorrisos, que já são muitos nos nossos JTs, pela importância do projeto na vida deles, quadruplicaram em dimensão”.

 

O diretor presidente da FAPERJ, Ruy Marques se entusiasma com a concretização do aumento dos valores dessas bolsas: “Já há muito vínhamos sentido a necessidade de aumentar os valores das bolsas, sobretudo dessas bolsas de menor valor, haja vista que, em muitos dos casos, é a partir delas que os alunos pagam o seu transporte para frequentar aulas e laboratórios e fazem as suas refeições básicas no dia a dia, influindo, diretamente, no orçamento familiar. Certamente, esses valores ainda estão aquém do necessário, mas trata-se de uma iniciativa do CNPq que merece ser vigorosamente comemorada.” E conclui: “É a partir da pré-iniciação e da iniciação científica e tecnológica que nós conseguimos despertar o ideal da pesquisa em nossos alunos e é deles, com toda a certeza, que surgirão os pesquisadores de amanhã. Essa é uma atividade de formação de recursos humanos para a pesquisa que deve ser consistentemente estimulada.”

 

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