Fotos de Vinicius Zepeda |
Jerson Lima (centro, de cinza) fala sobre o novo equipamento para Marcelo Morales (E), Sergio Rezende (de preto) e Reinaldo Guimarães (D) |
O prédio do Cenabio tem dois andares. No térreo, há três salas. A primeira conta com equipamentos de ultrassom que utilizam ecocardiograma e bioluminescência para análise da pulsação de ratos de laboratório. Na sala ao lado está instalado um aparelho de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) para detalhamento a nível estrutural e bioquímico de pequenos animais utilizados no teste de novas drogas e vacinas.
O campo magnético gerado pelo aparelho é altíssimo o que requer para seu funcionamento uma grande quantidade de energia. Devido ao fortíssimo campo magnético, de 7 Tesla, existem limites de segurança para aproximação de pessoas, sendo vetada a entrada de portadores de marca-passo, por exemplo. Além do alto campo magnético o equipamento produz grande quantidade de calor. No sistema de resfriamento do equipamento são utilizados 2.500 litros de gás hélio a uma temperatura de cerca de 270C negativos. Na última sala estão os equipamentos de suporte para o funcionamento do aparelho de RMN, como o sistema de no-breaks, que mantém os equipamentos de suporte em permanente funcionamento, impedindo que uma queda de energia desligue o sistema e danifique o aparelho, e o sistema de regeneração de gás hélio utilizado no resfriamento da RMN. "Devido ao alto custo do aparelho e ao tipo de pesquisas que realizamos, não podemos ficar nem um segundo sem energia, pois isso poderia acarretar enorme prejuízo ao nosso trabalho", explicou o coordenador do Inbeb e diretor científico da FAPERJ, Jerson Lima Silva, durante a mesa de abertura do evento. No segundo andar, funciona a análise do material.
A cerimônia de inauguração do Cenabio lotou o auditório Professor Leopoldo de Meis, no CCS, e contou com a presença do ministro da Ciência & Tecnologia, Sergio Machado Rezende, diversas autoridades nacionais, estaduais e municipais, além de professores, pesquisadores e alunos da universidade. "É essencial divulgarmos que uma boa iniciativa como essa é um prêmio para toda a comunidade científica. Graças aos investimentos que temos feito em C&T nos últimos anos, o País tem avançado muito. Outro grande impulso foi o compartilhamento desses equipamentos de última geração, que estão nos grandes centros. O que antes ficava restrito a uma meia dúzia agora está disponível para utilização de um grande número de pesquisadores, o que garante a democratização e o desenvolvimento da C&T em várias regiões do Brasil", afirmou Rezende.
Aparelho de ressonância magnética nuclear para uso em animais |
A mesa de abertura do evento contou ainda a presença do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães; do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Carlos Aragão; do superintendente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e professor emérito da UFRJ, Ricardo Gatass; do representante do reitor da UFRJ e decano do CCS, Almir Fraga Valadares; da pró-reitora de graduação e pesquisa da UFRJ, Ângela Üller; do coordenador do biotério de produção do CCS, Marcelo Marcos Morales; do presidente da Academia Nacional de Medicina, Pietro Novelino; e do presidente da FAPERJ, Ruy Garcia Marques. Após o encerramento dos discursos, todos foram convidados para visitar as dependências do Cenabio.
Também estiveram presentes o diretor do Instituto Vital Brasil, Luis Eduardo Cunha; a diretora do Instituto de Bioquímica Médica (IBqM) da UFRJ, Débora Foguel; a professora e pesquisadora da Universidade do Estado de Rio de Janeiro (Uerj), Eliete Bouskela; o coordenador do Instituto Nacional de C&T de Fármacos e Medicamentos (INCT-Inofar) e professor da UFRJ, Eliezer Barreiro; o assessor da presidência da FAPERJ, Egberto Gaspar de Moura; o Cientista do Nosso Estado e professor do UFRJ, Adalberto Ramon Vieyra; a assessora da diretoria científica da FAPERJ, Vânia Paschoalin, além de funcionários, pesquisadores, alunos e docentes da universidade e diversos outros membros da comunidade científica fluminense.
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