A FAPERJ acaba de dar importante passo para consolidar a mais ampla renovação já realizada de seu grupo de coordenadores de área, que reúne especialistas encarregados de julgar os pedidos de auxílio e bolsas encaminhados à Fundação. Reunião realizada nesta quarta-feira, 22 de setembro, na sede da entidade, entre integrantes da diretoria da FAPERJ e 14 coordenadores de área – incluindo os novos e aqueles que estão deixando a instituição – constituiu um marco no processo de transição para a constituição do novo grupo. A decisão de renovar essa "câmara" de especialistas foi acertada após sucessivas reuniões entre a diretoria do órgão e representantes de seu Conselho Superior.
O diretor-presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, que participou da reunião, referiu-se aos coordenadores como “agentes de primeira linha” entre aqueles que, ligados à Fundação, dão credibilidade às ações da instituição. “O trabalho dos senhores é fundamental para a instituição, que busca a maior transparência e isenção possíveis no processo de atribuição de bolsas e auxílios à comunidade de instituições, pesquisadores e cientistas apoiada pela FAPERJ”, disse Rocha Filho.
A Fundação espera substituir, até o final de outubro, uma parte significativa dos 23 coordenadores de área. Durante esse período, de transição, os novos titulares deverão conviver com aqueles que se preparam para deixar a Fundação. O objetivo é estimular a troca de informações entre os dois grupos para acelerar o processo de adaptação dos novos coordenadores. Outra proposta em discussão é a reunião, em grupos, de coordenadores de áreas afins, a exemplo do que já vinha sendo feito, de maneira informal, pelos coordenadores na área das ‘engenharias’.
“A idéia me parece oportuna e importante para facilitar a avaliação do projetos e tornar as decisões e avaliações mais equilibradas e homogêneas”, disse Sérgio Augusto Barreto de Fontoura (PUC-Rio), um dos que se preparam para deixar a Fundação. A proposta é agrupar os coordenadores em quatro áreas distintas: Engenharias; Biológicas e Agrárias; Humanas; e Exatas e da Terra.
No processo de julgamento dos projetos submetidos à Fundação, os coordenadores designam pareceristas e assessores ad hoc para opinar sobre o mérito das propostas de pesquisadores e cientistas. O diretor-científico da FAPERJ, Jerson Lima, disse que o tema da renovação desses assessores e pareceristas – grupo que passou por poucas mudanças nos últimos anos também deverá ser abordado nas reuniões futuras com os novos coordenadores. “Sugestões de novos nomes, inclusive de outros estados, serão bem-vindas.”
Coordenador da área de Informática, Julius César Barreto Leite, da UFF, que está deixando a Fundação, disse que a experiência de ter passado quatro anos na FAPERJ lhe permitiu conhecer, em nível maior de detalhe, a comunidade carioca e nacional de pesquisadores. “Fiquei surpreso com a qualidade dos projetos encaminhados ao órgão, em sua grande maioria, de surpreendente qualidade técnica”, disse.
Olaf Malm, professor e pesquisador da UFRJ na área de Ecologia e Meio Ambiente, se disse honrado com o convite para integrar o novo grupo de coordenadores da Fundação. “Depois de sete anos trabalhando como editor de meio ambiente na revista Ciência Hoje, onde analisava o mérito de artigos científicos, tenho pela frente, com esse convite da FAPERJ, um novo desafio e que me traz grande motivação”.
Além de Malm, sete novos nomes foram designados recentemente como novos coordenadores de área da FAPERJ. São eles, Monique Rose Aimée Augras (Psicologia/PUC-Rio), Ney Augusto Dumont (Engenharia Civil/PUC-Rio), Marcelo Miranda Viana da Silva (Matemática/IMPA), João Vitor Issler (Economia/FGV), Elisa Maria Baggio Saitovitch (Física/CBPF), Celso da Cruz Carneiro Ribeiro (Computação-Informática/UFF) e José Ricardo Garcia Pereira Ramalho (Ciência Política-Sociologia/UFRJ).
Os coordenadores de área são chamados para julgar as seguintes propostas de auxílios e bolsas encaminhadas à Fundação: Auxílio à Pesquisa (APQ1); Auxílio à Organização de Eventos (APQ2); Participação em Reunião Científica (ARE); Auxílio Pesquisador-Visitante (APV); Auxílio Instalação (INST); e bolsas de Iniciação Científica, Pós-Doutorado, Fixação de Pesquisador, Pesquisador-Visitante e Pesquisador-Associado. Os coordenadores não julgam as linhas de Auxílio à Editoração (APQ3), Apoio a Acervos (APQ4), Editais, programas Especiais e Programas Orientados.
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