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Publicado em: 29/10/2004
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FAPERJ apóia construção de biofábrica em Campos

Vinicius Zepeda                                                                               fotos de divulgação

A governadora Rosinha Garotinho lançou, em 22 de outubro, a pedra fundamental de uma biofábrica e um centro tecnológico que serão construídos na Escola Estadual de Agricultura Antônio Sarlo, no município de Campos. Os empreendimentos vão impulsionar o desenvolvimento dos agronegócios na região. Com investimentos de R$ 1,6 milhões, vindos da FAPERJ, Fenorte, Tecnorte e Finep, a biofábrica produzirá inicialmente 200 mil mudas por mês de abacaxi, banana, goiaba, mamão e cana-de-açúcar, que serão destinadas, em sua maioria, ao Programa Frutificar, do governo do estado.

A biofábrica é o resultado de um acordo de cooperação tecnológica do governo do estado com o governo de Cuba. O anúncio oficial da construção da Biofábrica foi feito por Rosinha durante a realização de um painel de desenvolvimento econômico das regiões Norte e Noroeste do estado. Ela lembrou que a obra busca a produção de mudas, a implantação de um pólo de fruticultura e o desenvolvimento da atividade canavieira na região.

 

Já o centro tecnológico, que incluirá uma incubadora de empresas, terá investimentos de R$ 2,1 milhões, vindos da FAPERJ, Petrobrás e do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). Os recursos serão investidos na compra de equipamentos, trator, implementos agrícolas e na reforma e adequação da Escola Agrícola Antônio Sarlo.

 

Na biofábrica serão produzidas mudas de planta em gel líquido nutritivo, dentro de frascos de vidro esterilizados. Em seguida, uma parte do tecido da planta será cortada e irá receber nutrientes para que uma nova planta se desenvolva. As plantas cultivadas dentro dos frascos irão para câmaras de crescimento, onde serão expostas à luz solar. Estas mudas ficam mais resistentes ao transporte e seu custo de produção é reduzido.

Programa Frutificar gera 20 mil postos de trabalho

O Programa Frutificar foi criado no ano de 2000 pelo governo do estado em parceria com a Firjan e é responsável pela geração de cerca de 20 mil postos de trabalho diretos e indiretos. O programa oferece crédito rural de 2% de juros ao ano, com prazo de oito anos para pagamento, sem aval ou hipoteca para pequenos trabalhadores rurais e garantia de compra na colheita por parte do estado.

 

O objetivo do programa é possibilitar que os pequenos agricultores da região Norte-Noroeste fluminense tenham acesso a novas variedades e modernas tecnologias, através de crédito para financiamento de projetos de fruticultura irrigada, como plantações de abacaxi, maracujá, goiaba e coco.

 

Com esta iniciativa, em 2003, pela primeira vez na história, a Ceasa-RJ vendeu mais hortifrutigranjeiros produzidos no Estado do Rio de Janeiro do que em São Paulo e Minas Gerais. A produção local respondeu por 30% dos negócios, à frente de São Paulo (23%) e Minas (18%). Além disso, com a implantação do Frutificar, as cifras de crédito rural por parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro pularam de R$ 17 milhões no biênio 98-99 (antes da implantação do Frutificar) para R$ 70 milhões no biênio 2003-2004, quando o projeto já havia sido implementado.

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