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Publicado em: 14/06/2007
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Rede Rio comemora 15 anos planejando avanços tecnológicos

 Vinicius Zepeda

 
 Ruy Marques (de terno claro) enfatizou a importância da
 Rede Rio para as instituições de pesquisa fluminenses

Os 15 anos da Rede Rio de Computadores foram comemorados nesta terça-feira, dia 12 de junho, no auditório da Academia Brasileira de Ciências, no Centro. Com a presença do secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, do diretor-presidente da FAPERJ, Ruy Marques, e do diretor geral da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), Nélson Simões, o coordenador da rede Luís Felipe de Moraes falou das metas para este ano, em que se pretende não apenas atender demandas urgentes, como ampliar a inclusão digital, mas expandir a conectividade e investir em novas tecnologias. Entre elas, ampliar a quantidade de freqüências utilizadas na transmissão por fibra ótica, aumentando a capacidade de transmissão do backbone.

Como explicou Luís Felipe, a fibra ótica funciona através de luz gerada por laser, que pode ter uma ou mais freqüências. "Hoje, o anel da Rede Rio funciona com uma freqüência, mas queremos multiplicar essa capacidade com a tecnologia DWDM (Dense Wavelenght Division Multiplexing). Esperamos poder implantar este projeto o mais rápido possível", disse. A Rede Rio/FAPERJ, em convênio com a RNP, vem trabalhando no programa Redecomep-Rio, que possibilitará velocidades de conexão à Internet de até 30 Gb/s a mais de 100 instituições situadas na região metropolitana do Rio de Janeiro. 

O coordenador falou ainda sobre a atual tendência das várias mídias convergirem para a Internet, seja televisão, rádio ou telefone. "E a Rede Rio pretende implantar a infra-estrutura para também oferecer essa interconectividade a seus usuários", disse. Ele prosseguiu, explicando sobre as redes sem fio, que já vêm sendo implantadas em comunidades da Maré e nas escolas da Faetec, dentro do programa de inclusão digital do governo do estado.

No breve retrospecto que fez da história da rede, Luís Felipe a comparou à história da própria Internet. O permanente aperfeiçoamento dos equipamentos e incorporação de novas tecnologias foram permitindo, ao longo dos anos, que a Internet se transformasse, hoje, em ferramenta indispensável à comunicação na vida moderna. Segundo Luís Felipe, a Rede Rio também tem buscado se aprimorar cada vez mais nesses seus quinze anos de existência.

   Vinicius Zepeda
    
  Luís Felipe de Moraes apresentou os
  planos da Rede Rio para o corrente ano

"Quando começamos, foi por intermédio da Rede Rio que passamos a oferecer circuitos dedicados de dados para interligação das instituições participantes, serviço que as concessionárias de comunicação ainda não ofereciam. Adquirimos os modems instalados posteriormente nas centrais da Telerj. As linhas operavam a 64kbps, velocidade considerada de ponta na ocasião. Hoje, operamos com backbone de 1 gigabit/s", esclareceu.

Elogiando o trabalho desenvolvido, que permite a interconexão das principais instituições de pesquisa fluminenses, o presidente da FAPERJ lembrou alguns dos nomes que foram importantes na criação e desenvolvimento da Rede Rio (leia a íntegra do discurso). O Comitê Técnico de Assessoramento para a implantação da Rede era composto por Michael Stanton (RNP), Luiz Felipe Magalhães de Moraes (Coppe/UFRJ), Alexandre Leib Grojsgold (LNCC), Paulo Henrique Aguiar Rodrigues (NCE/UFRJ), Edmundo Albuquerque de Souza e Silva (NCE/UFRJ) e José Roberto Boisson de Marca (PUC-Rio). Ruy Marques fez questão de mencionar os nomes dos dirigentes da FAPERJ à época e que foram de fundamental importância para o desenvolvimento do projeto da Rede Rio: Fernando Peregrino (presidente), Luis Bevilacqua (presidente do Conselho Superior e depois Diretor Científico) e Zieli Dutra Thomé Filho (Diretor Científico). O titular da Fundação salientou que vem trabalhando para realizar a licitação que permitirá a expansão do canal internacional da Rede Rio. "FAPERJ e Rede Rio formam um binômio indissociável", resumiu.

O secretário Alexandre Cardoso voltou a reafirmar seu compromisso em aumentar o orçamento para a área de ciência e tecnologia. "A ampliação de recursos para o setor é determinante para o Brasil deixar de ser um país emergente", disse. Ele afirmou ainda que a Rede Rio será uma das primeiras prioridades no orçamento de sua secretaria.

O diretor geral da RNP, Nelson Simões, também reafirmou a importância da Rede Rio. "Temos uma história de sucesso, baseada na visão de que era preciso integrar os grupos de pesquisa e apoiar as estratégias de rede. Com isso conseguimos nos consolidar como uma das maiores redes do país. Olhamos o futuro como mais um desafio, o de promover a interiorização e integração da rede, e de superar as assimetrias sociais. É para isso que estamos trabalhando", concluiu.

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