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Publicado em: 16/08/2007
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Uerj instala Centro de Estudos Brasil-Japão

 Bernardino Freitas 

Intercâmbio científico e cultural: pesquisadores
nacionais e japoneses durante o evento na Uerj
Em encontro realizado no Laboratório de Língua Japonesa do Instituto de Letras da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que contou com a participação de pesquisadores do International Research Center for Japanese Studies – Kyoto, foi instalado, no dia 6 de agosto, o Centro de Estudos Brasil-Japão. Iniciativa voltada para o fomento do intercâmbio científico e cultural entre os dois países, a criação do centro ocorre a menos de um ano das comemorações do centenário da imigração no Brasil, previstas para junho de 2008.

O centro ficará sediado na Uerj, que já possui um Laboratório de Estudos da Língua Japonesa, vinculado ao referido instituto. A coordenadora de Editoração da FAPERJ, a pesquisadora Ismênia de Lima Martins, é uma das principais artífices do projeto. No início de fevereiro, parte do mesmo grupo de pesquisadores esteve reunido na Fundação para discutir os detalhes práticos e organizacionais da instalação do centro.

Promovida pelo grupo interinstitucional de estudos sobre a imigração japonesa no Estado do Rio de Janeiro, constituído por pesquisadores e estudantes da UFF (Universidade Federal Fluminense), da UFRJ (Universidade Federal de Rio de Janeiro) e da Uerj, o centro irá permitir a integração de esforços individuais que se encontram dispersos em diferentes instituições fluminenses. “Da mesma forma, o centro irá promover a socialização dos recursos humanos e materiais para melhor desenvolvimento da pesquisa sobre os diferentes aspectos das relações Brasil-Japão”, esclarece Ismênia.

 Bernardino Freitas
       
Alunos da graduação em Letras português-japonês
  da Uerj e a professora Satomi Kitahara (em pé)
Atualmente, o grupo trabalha em artigo sobre a imigração japonesa no Rio de Janeiro, que deverá ser incluído em obra a ser publicada pela USP (Universidade de São Paulo), sob a coordenação da professora Maria Luisa Tucci Carneiro, do Departamento de História da universidade. A publicação apresentará um panorama geral da imigração nipônica no território fluminense, destacando o papel relevante do grupo no processo de desenvolvimento econômico, com ênfase à participação na área da agricultura e da construção naval.

O governo do Estado do Rio de Janeiro vem elaborando em parceria com instituições que representam os nipo-descendentes no Estado do Rio e com o governo japonês, através do consulado daquele país na capital, programação cultural para o ano de 2008 que deverá culminar com a visita de representantes da monarquia japonesa ao país. A imigração japonesa no Brasil tem como marco inicial a chegada no dia 18 de junho de 1908, em Santos (SP), do vapor Kasato Maru. A bordo do navio, vindo do porto de Kobe numa viagem de 52 dias, estavam os 781 primeiros imigrantes vinculados ao acordo imigratório estabelecido entre os dois países.

Participaram da reunião os pesquisadores do International Research Center for Japanese Studies – Kyoto, Shuhei Hosokawa, Shoichi Inoue, Kaori Iguchi e o canadense Timothy D. Kern. Pelo lado brasileiro, o encontro contou com a presença de seis pesquisadores e quatro docentes: professora Ismênia Martins, do Departamento de História da UFF; Satomi Kitahara, do Departamento de Ciências Sociais, da Uerj ; Mariléia Inoue, da Escola de Serviço Social, da UFRJ; Amara Yvone de Souza Rodrigues, mestre em Educação e professora da rede de ensino de Niterói; Tomoko Lyda Paganelli, da Faculdade de Educação, e Satie Mizubuti, do Instituto de Geo-Ciências, ambas da UFF; e os estudantes Leonardo Tsukino, bolsista em Iniciação Científica do Departamento de História da UFF, e Bernardino Freitas, mestrando de História da Uerj. A professora Satomi Kitahara, coordenadora do programa de intercâmbio Brasil-Japão da Uerj, atuou como intérprete da reunião.

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