Os estudos sobre proteínas que estão sendo realizados pela Rede Proteoma do Rio de Janeiro foram apresentados para a comunidade científica na Alemanha. O professor Paulo Mascarello Bisch, coordenador geral da Rede e pesquisador do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), participou do Fórum de Proteômica, realizado em Munique, entre os dias 14 e 17 de setembro. O tema vem atraindo a atenção de pesquisadores de inúmeros países, como Estados Unidos, Alemanha, Suíça, Coréia e Dinamarca.
A proteômica é o estudo da estrutura e das funções das proteínas em diferentes células em condições normais ou patológicas. A Rede está se dedicando a estudar minuciosamente quatro objetos de pesquisa: toxinas animais; vibrião da cólera; o vírus da dengue; e a Gluconacetobacter diazotrophicus, que é a bactéria fixadora de nitrogênio em culturas como a da cana-de-açúcar. Com o resultado desses estudos poderão ser produzidos novos medicamentos, reagentes para diagnósticos clínicos e alimentos.
Primeira rede desse gênero no Brasil, a Rede Proteoma do Rio de Janeiro foi lançada pela FAPERJ no dia 12 de novembro de 2001 e reúne laboratórios de seis instituições científicas localizadas no estado: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz); Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf); Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agrobiologia); e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
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