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Publicado em: 03/10/2003
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Levar medicamentos à população carente ainda é desafio

Fazer com que os medicamentos cheguem até a população carente ainda é um dos desafios da indústria farmacêutica no Brasil. Esse foi um dos pontos destacados na mesa-redonda sobre a importância estratégica dos laboratórios oficiais, durante o workshop de lançamento do Instituto Virtual de Fármacos-FAPERJ, na sexta-feira, 3 de outubro. Segundo o coordenador da mesa, o diretor-presidente do Instituto Vital Brazil (IVB), Oscar Berro, a faixa da população brasileira que ganha até quatro salários mínimos (49%) tem um gasto per capita de R$ 41 por ano com medicamentos, o que representa, em média, o consumo de três produtos.

 

Exibindo dados da Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Abifarma), Oscar Berro mostrou o perfil do consumidor brasileiro, no qual uma faixa intermediária, que corresponde a quem ganha de quatro a dez salários mínimos (36% da população), tem um gasto per capita de R$ 125. No outro extremo da tabela se encontram os 15% da população com renda superior a dez salários mínimos e que consomem 48% dos medicamentos (uma média de 27 itens por ano), o equivale a um gasto anual per capita de R$ 402.

 

O diretor-presidente do IVB destacou duas questões que devem ser discutidas no âmbito do Instituto Virtual de Fármacos – FAPERJ. “O compartilhamento dos custos em pesquisa e desenvolvimento entre os setores públicos e privados; e o apoio a uma política de parcerias para o desenvolvimento tecnológico do setor de fármacos”, afirmou Oscar Berro.

 

Ao longo dos anos, o Brasil diminuiu a produção de substâncias químicas empregadas na fabricação de medicamentos. Segundo Átila Torres de Castro, do Laboratório da Marinha, atualmente o país importa 90% das substâncias farmoquímicas utilizadas pela indústria farmacêutica, o que demonstra que o setor de fármacos precisa de impulso.

 

A mesa-redonda sobre a importância estratégica dos laboratórios oficiais contou, ainda, com as participações de Dél Anselmo Pinheiro, do Laboratório Universitário Rodolpho Albino (Lura), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do professor Jorge Souza Mendonça, chefe do Departamento de Síntese da Farmanguinhos (Fiocruz).
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