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Publicado em: 12/11/2009
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Rede Rio/FAPERJ triplica sua velocidade de transmissão de dados com o exterior


 Divulgação

        
    A nova velocidade de conexão com o exterior irá
    impulsionar o aumento de parcerias internacionais


A cooperação e o desenvolvimento de parcerias entre instituições acadêmicas, centros de ensino e pesquisa e órgãos públicos sediados no estado do Rio e instituições internacionais por meio do recebimento e informações via internet acaba de ganhar um novo apoio em direção ao seu aumento e ampliação: desde sexta-feira passada, 6 de novembro, a Rede Rio/FAPERJ – rede acadêmica e de pesquisa apoiada pela FAPERJ, que proporciona através do seu backbone o acesso à internet de alta velocidade para diversas instituições de ciência, tecnologia, educação e de governo no Estado do Rio de Janeiro com o resto do País e do mundo – aumentou a velocidade de seu canal de conexão com o exterior de 310 Mbit/s (megabits por segundo) para 1 Gbit/s (gigabits por segundo).

De acordo com o coordenador geral da Rede Rio/FAPERJ, Luís Felipe de Moraes, os usuários da rede já vinham sentindo os efeitos causados pelo aumento substancial do tráfego no canal internacional, em decorrência do aumento da demanda gerada pelas ligações de novas instituições, novos projetos de governo e, além disso, pelo uso cada vez maior de aplicações multimídia pelos usuários (envolvendo transmissões de imagens e vídeos em tempo real, entre outras).

"O tráfego no canal internacional da Rede Rio estava no limite e vários usuários já vinham reivindicando uma melhoria nesta conexão. Com esta nova velocidade, estaremos conseguindo atender à demanda atual, com alguma folga; no entanto, caso a taxa de aumento do tráfego e das demandas dos usuários continue no ritmo observado ultimamente, já precisamos começar a pensar na possibilidade de novas atualizações para um futuro não muito distante, de forma a garantir a qualidade dos serviços atualmente prestados pela Rede Rio às subrredes das instituições ligadas a ela", explica Moraes.

Ele destaca ainda a diferença entre a velocidade antiga e a atual. "A taxa de transmissão de dados do novo canal é aproximadamente 3,3 vezes a velocidade do canal anterior (1 Gbit/s versus 310 Mbit/s). Portanto, o tempo necessário para transmitir uma mesma quantidade de informação (bits) utilizando o canal atual é de 1/3,3 ou 3 décimos do anterior", acrescenta.

Luís Felipe de Moraes enumera algumas das utilidades que a nova velocidade pode trazer como o serviço de fuso horário do Brasil fornecidos pelo Observatório Nacional e a previsão de energia elétrica disponibilizada pelo Centro de Pesquisas em Energia Elétrica (Cepel) – órgão de pesquisas na área ligado ao Ministério de Minas e Energia, além de teleconferências e transmissão em vídeos de alta definição em congressos internacionais e na educação a distância, saúde, entretenimento e segurança pública. "Computação de alto desempenho, física de altas energias, visualização e imersão em ambientes virtuais e telemedicina são outras das inúmeras aplicações que ganham melhor desempenho com este aumento de velocidade", complementa Moraes.

Tanto o canal nacional como o canal internacional da Rede Rio utilizam a tecnologia de transmissão de dados em alta velocidade conhecida como Giga-Ethernet. Segundo o coordenador geral da Rede Rio/FAPERJ, Luís Felipe de Moraes, ela é padrão na maior parte do mundo e portanto, o que há de mais moderno disponível até o momento. "Inclusive, em termos de Brasil, o estado do Rio de Janeiro passa agora a ser o segundo do País com melhor conectividade para o exterior, só perdendo para São Paulo", explica Moraes.

Entretanto, Moraes acrescenta que ainda há um longo caminho a seguir para se chegar próximo da velocidade utilizada em países ricos, como Estados Unidos, Japão e os da Comunidade Européia. "Com esta mesma tecnologia já poderíamos estar transmitindo por taxas bem mais elevadas como 10 Gbit/s, o que seria melhor ainda. Boa parte das redes acadêmicas semelhantes à Rede Rio disponíveis nestes países já utilizam a taxa de 10Gbit/s nos seus canais de transmissão via internet. Porém, cabe destacar que este novo canal, de 1 Gbit/s, é um passo significativo para que em breve possamos alcançar esta meta", conclui.

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