Débora Motta
Jakub Krechowicz |
SMS de alerta: mensagens para celulares podem ajudar a evacuar as áreas de risco |
A ideia de empregar o software para ajudar a minimizar as consequências dos desastres ambientais surgiu como um desdobramento do projeto Uso de serviços de mensagens curtas (SMS) personalizadas para a melhoria da adesão dos pacientes ao tratamento do diabetes mellitus, contemplado pela FAPERJ com o edital Apoio ao Desenvolvimento da Tecnologia da Informação no Estado do Rio de Janeiro, em
O sistema consiste no cadastramento do máximo de pessoas de uma localidade, com endereço e respectivo telefone celular, que são georreferenciados num mapa do município. A partir daí, o gestor público pode marcar as regiões segundo os graus de risco – intermediário, iminente ou provável – e enviar informações fundamentais para prevenir desastres, como ‘chuva perigosa’ ou ‘evacuar imediatamente’. “As mensagens georreferenciadas de alerta são enviadas imediatamente para os celulares de acordo com a localização específica de cada morador cadastrado dentro de uma área, de modo personalizado. É muito diferente de enviar mensagem padrão para todos ou colocar uma sirene para todos, que pode gerar pânico generalizado e piorar a situação”, explica Nóbrega.
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Interface do SMSalva-vidas: dados georreferenciados informam |
As informações a serem enviadas por SMS podem ser programadas de acordo com a demanda do poder público interessado, e podem ser elaboradas em ação conjunta com institutos de meteorologia, defesa civil e outros. Tudo pela maior disseminação da informação de perigo no menor espaço de tempo possível. “O sistema está pronto para ser utilizado e é uma oferta gratuita da UFF ao poder público. Já recebemos contatos de algumas prefeituras e governos estaduais. Estamos abertos às autoridades interessadas”, destaca o pró-reitor. “O custo de treinar e articular o trabalho conjunto de institutos de meteorologia, por exemplo, e da defesa civil seria mínimo diante do desenvolvimento do sistema, que já foi realizado, e dos prejuízos às vidas que poderiam ser evitados”, conclui.
O projeto SMSalva-vidas contou com a colaboração ativa de alunos do curso de Ciência de Computação, da pós-graduação
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