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Publicado em: 19/04/2011
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Centro Universitário da Zona Oeste ganhará campus definitivo até 2013 *

Fotos: Divulgação/Uezo 

             
         Projeto do arquiteto Paulo Casé para o campus da Uezo:
            prédios com design moderno e amplos espaços


"Uma verdadeira revolução está prestes a acontecer na Zona Oeste da cidade do Rio de
Janeiro. Na região, mais especificamente no bairro de Campo Grande, será erguido, até meados de 2013, o campus do Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo), a mais importante universidade de formação de mão de obra técnica especializada de nível superior – os chamados tecnólogos – do Brasil." O anúncio foi feito pelo secretário estadual de C&T do Rio, Alexandre Cardoso, durante solenidade de apresentação ao público do projeto arquitetônico, de autoria do arquiteto Paulo Casé, em final de março, no auditório da sede administrativa da Gerdau/Cosigua, no distrito industrial de Santa Cruz. O evento reuniu autoridades de todo o estado.

Na primeira fase, o projeto, que prevê a construção de 16 mil m, distribuídos entre salas de aula e laboratórios, além da parte administrativa, está orçado em R$ 40 milhões. O terreno onde será erguido o campus da Uezo fica às margens da Avenida Brasil, na altura do número 45.825, no distrito industrial de Campo Grande. Até o término da primeira fase das obras, previsto para agosto de 2013, a instituição continuará ocupando parte das instalações do Instituto de Educação Sarah Kubitschek, em Campo Grande. Com o novo campus, o número de alunos da Uezo subirá de 1.900 para seis mil. "É uma concepção moderna de universidade. Ela vai atender não somente ao crescimento da Zona Oeste carioca, mas a todo o estado", afirmou o secretário Alexandre Cardoso. Ele destacou ainda que, dependendo da expansão da demanda de mão de obra, a universidade poderá formar, numa segunda etapa, até nove mil alunos. "Serão profissionais formados para atender a uma crescente demanda de mão de obra especializada para o parque industrial do estado, especialmente da Zona Oeste do Rio e cercanias", complementou Cardoso.

O reitor da Uezo, Roberto Soares de Moura, destacou o papel da universidade na formação de pessoal capacitado e qualificado para atender a demanda profissional, interagir com as indústrias e também aumentar o valor agregado dos produtos desenvolvidos na região. "A Uezo é uma alavanca, uma ferramenta que as indústrias da Zona Oeste devem utilizar para competir internacionalmente com os países que estão inundando o Brasil de produtos e dificultando o crescimento de nossas indústrias", afirmou. Ele apontou ainda a necessidade de áreas para os laboratórios que estão em pleno crescimento. "Estamos ocupando parte das instalações do Instituto de Educação Sarah Kubitschek, temos laboratórios instalados até no saguão da escola. Assim, as instalações do novo campus que serão erguidas até 2013 são fundamentais para a expansão da nossa universidade", acrescentou.

    
             Vista aérea do futuro campus da Uezo, que deverá estar pronto em meados de 2013 


Para o presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Santa Cruz, José Joaquim Jacques, por enquanto, as seis mil vagas previstas são suficientes para atender às necessidades atuais das indústrias da região. "É muito boa esta aproximação das indústrias com a universidade, fundamental para o crescimento que a região propõe nos próximos anos", destacou Jacques. "Até a inauguração do novo campus, quando haverá aumento na oferta desses profissionais, seremos obrigados a continuar importando mão de obra de outros centros industriais, como Volta Redonda, e até de fora do estado do Rio", afirmou.

Também participaram do evento o subsecretário de Ciência e Tecnologia, Luiz Edmundo Costa Leite; o arquiteto Paulo Case; o deputado estadual, Coronel Jairo; o chefe de gabinete da SECT, Roberto Boclin; o diretor da Gerdau, Nestor Mundstock; o presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), Celso Pansera; o presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop), Ícaro Moreno; o presidente da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), Carlos Eduardo Bielschowsky, o reitor da Uenf, Almy Junior; o deputado estadual Coronel Jairo; o presidente do Conselho Estadual de Educação, Paulo Alcântara, juntamente com alunos, professores, o grupo gestor da Uezo e convidados. Roberto Doria, chefe de gabinete da FAPERJ, e Jerson Lima Silva, diretor científico, também estiveram na cerimônia representando a Fundação.

A Zona Oeste e a Uezo hoje

             

Roberto Soares de Moura: "Novo campus
 é essencial para a expansão da Uezo"

Região da cidade do Rio de Janeiro que compreende 50% do território do município e 41 bairros ao todo, a Zona Oeste está na ordem do dia das discussões acerca do crescimento social e econômico. Numa área que abrange Campo Grande, Bangu, Realengo, Santa Cruz, Sepetiba, Guaratiba, Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá, Vargem Grande e Vargem Pequena, é consenso entre políticos, estudiosos e especialistas que a melhoria dos serviços do município implica maiores investimentos na região. Entre as iniciativas, está a criação da Uezo, em 2005. Inicialmente vinculada à Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (Faetec), em 2009 a universidade ganhou autonomia financeira para gerir seus recursos e estabelecer parcerias e convênios com outras instituições de ensino e pesquisa. Já em 2010, foi realizado o primeiro concurso para preencher seu quadro permanente de professores, docentes e funcionários.

Hoje, a Uezo oferece cursos plenos, com formação de bacharel e duração de quatro anos, em Ciências Biológicas (modalidade Produção Químico–Biológica), Ciência da Computação, Farmácia e Engenharia de Produção. Também oferece cursos de graduação tecnológica, com duração de três anos: Biotecnologia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Produção de Fármacos,  Processos Metalúrgicos, Polímeros e Construção Naval. Mais três estão em fase de implantação: Tecnologias em Meio Ambiente; em Alimentos; em Nanotecnologia; e em Recuperação de Equipamentos. Todos os cursos têm duração de três anos.

A universidade pretende instituir, em parceria com o Arsenal da Marinha, o primeiro curso de mestrado profissionalizante do estado, voltado para a indústria naval, e também fomentar a formação de empresas juniores por alunos, interagindo com o parque comercial e industrial fluminense.

*Com informações de Ilza Araújo/Assessoria de Comunicação da Uezo

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