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Publicado em: 02/02/2012
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FAPERJ realiza reunião anual de avaliação e planejamento

 Paul Jürgens

           
         Assessores e diretores da Fundação estiveram reunidos para avaliar as
          atividades de 2011 e planejar as novas metas para o ano que se inicia
Convocada pela presidência da Fundação, uma reunião para avaliação do ano de 2011 e planejamento das atividades de 2012 da FAPERJ ocorreu no início desta semana, nos dias 30 e 31 de janeiro, em um hotel, em Copacabana. O encontro, que contou com a participação dos diretores e assessores da agência estadual de fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação, teve como objetivo identificar as oportunidades de melhoria na gestão de processos da Fundação, além de discutir o lançamento de novas ações para o fomento à pesquisa científica e tecnológica no estado do Rio de Janeiro. Em 2012, está previsto o lançamento de um número recorde de editais. Serão cerca de 35, ao todo, distribuídos ao longo do ano, procurando contemplar todas as áreas do conhecimento e setores de atividades.

Durante os dois dias de reunião, os assessores responsáveis pelos diversos programas e editais lançados pela Fundação tiveram a oportunidade de apresentar e discutir a demanda e o número de projetos contemplados, em cada um dos casos, tanto no que se refere a auxílios quanto a bolsas, colocando as dificuldades encontradas e propondo melhorias em sua implementação, no ano que se inicia. Ao iniciar a reunião, o presidente da FAPERJ, Ruy Garcia Marques, destacou a importância desse evento anual para fazer um balanço das atividades institucionais, de modo que a FAPERJ possa atender às demandas crescentes da comunidade acadêmica e do empresariado fluminenses. “É preciso reconhecer e discutir os desafios que surgiram no ano passado para que possamos melhor definir as nossas metas de trabalho para 2012, de forma a fazermos jus a todo esse crescimento que a Fundação vem tendo”, disse.

 

 Divulgação

   
 Entre as metas para 2012, Ruy Marques destacou as parcerias com outras 
FAPs e empresas, além da internacionalização das ações da FAPERJ 

Marques apresentou dados mostrando que, desde 2007, a FAPERJ vem crescendo progressivamente a sua execução orçamentária. A partir daquele ano, o governador Sérgio Cabral passou a destinar, conforme indica a Constituição estadual, 2% da arrecadação líquida do Estado à Fundação, aumentando radicalmente a sua capacidade de fomento à ciência, tecnologia e inovação. “Passamos de uma execução orçamentária média em torno de R$ 90 milhões, entre 2000 e 2006, para cerca de R$ 370 milhões, em 2011. Além disso, nota-se um estreitamento crescente da diferença entre as curvas do valor empenhado e do valor efetivamente pago aos projetos contemplados pela Fundação, dentro de um mesmo exercício”, detalhou, acrescentando que “até 2006, eram 12 os municípios com projetos apoiados pela FAPERJ e, a partir de junho de 2011, passamos a apoiar projetos em todos os 92 municípios fluminenses”.

 

Além de definirem novas edições dos programas que já fazem parte da política de fomento da Fundação – como os tradicionais Cientista do Nosso Estado e Jovem Cientista do Nosso Estado, e os bem-sucedidos Apoio às Universidades Estaduais, Apoio às Instituições de Ensino e Pesquisa Sediadas no Estado, Apoio à Infraestrutura de Biotérios e Doenças negligenciadas e reemergentes, dentre muitos outros, os diretores e assessores acertaram os detalhes finais para o lançamento de editais inéditos. Entre as novidades para 2012, estarão os programas de apoio à fixação de mestres e doutores em empresas; de apoio à implementação ou adequação de assessorias internacionais em Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT’s); de biotecnologia e de apoio aos núcleos de inovação tecnológica. “A maioria dos editais a serem lançados em 2012 serão pagos neste mesmo ano”, disse Marques.

 

Para o triênio 2012-2014, as metas da Fundação serão abrangentes. “Vamos continuar investindo na recuperação da infraestrutura em pesquisa em instituições de todo o estado e apoiando projetos em todos os municípios fluminenses. Também vamos investir na formação de recursos humanos para a fixação de recém-doutores no estado do Rio de Janeiro em ICTs e em empresas, e estimular a divulgação científica. Parcerias com outras Fundações estaduais de amparo à pesquisa e com empresas, além das que já vem sendo tradicionalmente utilizadas também estão nas metas da FAPERJ”, ressaltou Marques. Ele também enfatizou a importância da internacionalização das ações da FAPERJ: “Já temos um programa bem-sucedido de estágio de doutorandos no exterior. No momento, são 28 doutorandos sendo apoiados nesse programa, distribuídos por várias partes do mundo. Também já temos convênios com algumas instituições da França e de Portugal, mas precisamos tornar essa ação mais abrangente. Para tanto, estamos criando uma assessoria internacional, especificamente encarregada de discutir novas parcerias nessa área”.

 

 Divulgação
 
         No final do encontro, um momento de descontração durante a pausa para a foto

 

Dentre os muitos temas discutidos no evento, Marques chamou a atenção para a necessidade de serem adotadas novas condutas referentes ao método de prestação de contas que vem sendo utilizado: “Precisamos procurar dinamizar a prestação de contas. O agendamento para a prestação de contas se mostrou um grande avanço, mas já não vem atendendo à crescente demanda que vimos experimentando. Precisamos ser mais ágeis! Vamos verificar a possibilidade de implantação de uma prestação de contas eletrônica, ao menos para algumas de nossas modalidades de fomento ou até um certo valor de concessão de recursos financeiros”. Os chefes da auditoria interna, planejamento e gestão, e assessoria jurídica, também presentes à reunião, apresentaram algumas possibilidades que passarão a ser mais bem estudadas, visando à sua implantação, oportunamente.

 

De acordo com o diretor científico da FAPERJ, Jerson Lima, o crescimento da FAPERJ deve continuar tomando como base os critérios de qualidade, para além da quantidade de projetos contemplados. “Nosso objetivo é crescer, mas crescer com qualidade, seja nos processos internos da Fundação ou nos impactos gerados pelos projetos contemplados”, ressaltou. O diretor de Tecnologia, Rex Nazaré, também levantou outras questões: “Seria interessante que estabelecêssemos programas de maior duração, até pela possibilidade de desdobramentos temáticos. Também temos que aumentar a divulgação das ações da FAPERJ, levando-a a todas as regiões do estado”, concluiu.

 

Desde janeiro de 2008, a diretoria vem realizando essas reuniões anuais de avaliação e planejamento, analisando erros e acertos dos diversos programas implantados e discutindo a adoção de novas ações, com o objetivo de atender aos anseios da comunidade científica e tecnológica do estado.

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