Pouco depois de inaugurar a 2 Bienal do Livro de Petrópolis, aberta ao público nesta sexta-feira, 12 de março, no Palácio Quitandinha, o prefeito da cidade, Rubens Bomtempo, esteve no estande da Faperj, onde recebeu o volume Almanaque de Dados Eleitorais: Brasil e Outros Países. A publicação teve organização do cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, com colaboração de Fabrícia Guimarães, e foi publicado pela FGV Editora com o apoio da Faperj.
“A presença de vocês aqui mostra mais uma vez que o governo do estado apóia toda iniciativa voltada para a ciência e o conhecimento. A Faperj sempre está presente em todos os eventos voltados para o fomento da educação e ficamos muito felizes de contar com o apoio de todos que possam dar uma contribuição para o bem do estado do Rio”, disse o prefeito dirigindo-se aos funcionários da Faperj que faziam o atendimento ao público no estande do órgão.
No estande, medindo de 21m2 e situado na galeria B da área institucional, a Fundação irá divulgar para os interessados detalhes do programa Auxílio à Editoração da instituição. Conhecido pela sigla APQ3, o programa destina-se a apoiar a edição de livros, manuais, números temáticos de revistas e coletâneas científicas em qualquer tipo de suporte (papel, eletrônicos, etc.). O órgão também considera as solicitações de apoio para a realização de vídeos e CDs (inclusive na área de música). Paralelamente, estarão em exibição publicações feitas com o auxílio da Faperj.
Em seu discurso na solenidade de abertura da Bienal, o prefeito Rubens Bomtempo anunciou a destinação de R$ 100 mil para a compra de livros para os alunos da rede municipal de ensino. A secretária municipal de educação e esportes, Sumara Gannam Brito, instantes depois do discurso do prefeito, afirmou que a Bienal já é uma realidade na agenda de eventos daquela cidade serrana. “A realização da Bienal é fundamental para a formação dos jovens e o enaltecimento da cultura”, disse.
O cartunista Lan, que mora nos arredores de Petrópolis, participa da Bienal como artista convidado e faz neste primeiro dia de Bienal a palestra 52 Anos de Rio, Samba e Mulher. “É bonito ver a juventude participar com entusiasmo de um evento como este. Para eles, isso aqui não é só farra como às vezes temos a impressão”, destacou. A programação da Bienal, que se estende até o dia 21, inclui uma animada agenda de debates, palestras e oficinas, espalhadas por espaços como Salão de Idéias, Cultura no Saguão e Café Literário. Neste sábado, dia 13 de março, os interessados poderão acompanhar palestras de Marina Colasanti e Affonso Romano de Sant’Anna, previstas para às 16h e 20h, respectivamente. No domingo, dia 14, 18h, no espaço boate, será a vez de Ruy Castro e Heloísa Seixas discutirem a Criação Literária em Ficção e Não-Ficção. O escritor Moacyr Scliar discorrerá sobre os Mistérios da Criação Literária dia 18, quinta-feira, às 20h, no Salão Manuel Bandeira.
No dia de encerramento da Bienal, Ricardo Cravo Albin fará palestra no espaço boate do Palácio Quitandinha. O pesquisador e musicólogo recebeu apoio da Faperj para catalogar e recuperar discos, partituras, fitas cassete e gravações demo hoje disponíveis para pesquisa no Instituto Cultural Cravo Albin, no bairro da Urca. O trabalho feito com o acervo permitiu ainda o lançamento de um dicionário virtual dedicado à MPB – apontado como o maior banco de dados de música popular da América Latina.