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Publicado em: 10/03/2016
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Ministro da C,T&I fala dos desafios do setor em aula inaugural da Coppe

Por Ascom Faperj*

Pansera, na Coppe: ministro defendeu aumento dos
investimentos em C,T&I (Foto: divulgação/Coppe) 

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, esteve, na segunda-feira (7/3), no Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), onde proferiu aula inaugural para uma plateia formada por cerca de 300 estudantes, que estão iniciando cursos de mestrado e doutorado em engenharia. Professores, pesquisadores e funcionários técnico-administrativos também prestigiaram a apresentação e ajudaram a lotar o auditório da Coppe, na Cidade Universitária.

Em sua apresentação, o ministro defendeu que o conhecimento gerado no meio acadêmico tenha um sentido prático na vida das pessoas. Como exemplo, citou o caso do desenvolvimento de um remédio para combater o vírus Zika. No mês de dezembro, a FAPERJ lançou programa que visa fomentar pesquisas sobre as doenças disseminadas pelo mosquito Aedes aegypti, entre elas, Zika, Chikungunya e Dengue.

“Isso para a gente é fundamental, a integração do governo, a academia e o setor privado, para que tudo que é produzido em ciência, no futuro, gere riqueza e bem-estar social”, afirmou Pansera, que citou a Coppe como exemplo bem-sucedido de integração de instituição universitária pública com o setor privado. Segundo o ministro, esse é o caminho para o desenvolvimento das pesquisas que o país precisa, para que a ciência nacional dê um salto em produtividade e qualidade.

O ministro prometeu se empenhar para agilizar o processo de importação equipamentos e materiais utilizados em laboratórios de pesquisa. “Essa é uma das batalhas prioritárias para o ministério. O Brasil tem que destravar as dificuldades para importação de equipamentos sob o risco de continuar travando o avanço do sistema de ciência, tecnologia e inovação”, resumiu.

Pansera falou aos alunos sobre os desafios do setor ao apresentar a estratégia nacional de CT&I para o desenvolvimento nacional. O ministro dividiu os principais desafios da pasta em três: expandir, consolidar e integrar o Sistema Nacional de CT&I; apoiar a inovação empresarial nas cadeias produtivas nacionais; e desenvolver e dominar tecnologias críticas. Em relação a este último, citou áreas como saúde, biocombustíveis, química verde, segurança hídrica, nanotecnologia e mudanças do clima, entre outras.

Para vencer esses desafios, o titular da pasta da C,T&I afirmou a importância de o Brasil ampliar os investimentos em pesquisa. Segundo ele, a expectativa é que o País consiga destinar, até 2020, 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) para a Ciência e Tecnologia.

Pansera demonstrou preocupação quanto a uma possível redução da aplicação de recursos em pesquisa por parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Recentemente, o governo do estado, que desde o início de 2015 vem enfrentando dificuldades financeiras e busca reduzir suas despesas, anunciou que estuda de cortar o orçamento da FAPERJ de 2% para 1% da receita líquida tributária – de acordo com o que determina a Constituição Estadual. “O ideal é atravessar a crise, mantendo a estrutura, sem que ela sofra nenhum tipo de redução”, afirmou o ministro, que defendeu uma participação maior da iniciativa privada no desembolso de recursos voltados à pesquisa.

Ao falar sobre apoio à inovação, Celso Pansera citou a importância de parcerias, como a mantida entre a Coppe, o governo federal e as empresas, por intermédio da Unidade Embrapii-Coppe, vinculada à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Estudantes de pós-graduação lotaram o auditório da
Coppe para acompanhar aula inaugural com Pansera 

Após proferir a aula, o ministro Pansera embarcou no Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe. Em seguida, foi transportado no ônibus híbrido a hidrogênio até o Parque Tecnológico da UFRJ. Lá, visitou o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano) da Coppe, que possui o tanque mais profundo do mundo, e foi a primeira instalação erguida no Parque. Tanto o Maglev-Cobra como o LabOcenao contam com apoio da FAPERJ.

Antes da aula inaugural, Edson Watanabe, que assumiu a direção da Coppe em setembro de 2015, falou sobre os desafios a serem vencidos pelos novos alunos e sobre a expectativa em relação a eles. “O que se espera dos pós-graduandos, sobretudo daqueles que estão cursando doutorado, é que tragam algo de novo. Que surpreendam os professores. É natural que nesse caminho encontrem problemas também”, afirmou. Na sequência, a diretora para Assuntos Acadêmicos, professora Cláudia Werner, fez uma apresentação sobre questões relacionadas à sua área.

* Com informações da Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ

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