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Publicado em: 19/07/2004
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Processo de seleção

PROCESSO DE SELEÇÃO
Rio Inovação entra na segunda fase

Edital foi lançado pela FAPERJ para apoiar viabilização comercial de novas tecnologias

 

Paul Jürgens

 

O investimento em inovação pode ajudar o país a sair da paralisia econômica em que se encontra desde o início dos anos 1980. É o que pensam especialistas, estudiosos e consultores, que, de uns tempos pra cá, vêm alertando autoridades em palestras, debates e artigos sobre o risco de o Brasil perder contato com os países de relevo na economia e na política mundiais. A FAPERJ levou o alerta a sério e, apostando em uma demanda represada por financia-mento de projetos na área de inovação, lançou o programa Rio Inovação.

 

Anunciado em 2 de dezembro passado, o edital foi o primeiro a ser lançado por uma fundação de amparo à pesquisa brasileira com recursos dos Fundos Setoriais dentro do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe). A iniciativa obteve ampla resposta da sociedade fluminense: 108 propostas foram pré-qualificadas para a segunda fase do Rio Inovação.

 

“O estado do Rio pode e deve ter um papel de vanguarda na área de inovação e conhecimento dentro da Federação. A primeira fase do edital apenas confirmou o que todos nós, de alguma forma, já desconfiávamos: há enorme potencial no estado para o desenvolvimento nas áreas de inovação, ciência e tecnologia”, afirmou o diretor de Tecnologia da FAPERJ, Marcos Cavalcanti.

 

Destinado a apoiar empresas de base tecnológica, o programa Rio Inovação, que prevê o investimento de R$ 10 milhões na primeira edição, é uma parceria da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) – por intermédio da FAPERJ – e a Finep, agência de fomento vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Para garantir uma escolha isenta de projetos a serem contemplados pelo programa, a FAPERJ adotou um criterioso plano de trabalho que prevê consultas e o parecer de instituições e especialistas ao longo da segunda fase.

 

Os proponentes, que atualmente preparam o detalhamento de seus respectivos projetos de acordo com roteiro previamente estabelecido pela Fundação, deverão entregar os documentos exigidos – incluindo um cronograma de trabalho – até o dia 31 de julho. Para auxiliar os candidatos na formatação dos projetos, a FAPERJ realizou workshop nos dias 14, 15, 16 e 17 de junho, do qual participaram técnicos e assessores da fundação, além dos responsáveis pelos projetos pré-qualificados.

 

Ao fim do prazo para entrega dos documentos, a FAPERJ procederá a duas ações simultâneas: de um lado, submeterá cópia dos documentos ao parecer de especialistas que farão análise técnica do produto ou processo nas diversas áreas do conhecimento. De outro, encaminhará os projetos para a análise de viabilidade econômica e comercial, a cargo de instituição com comprovada experiência no assunto.

Comitê indicará contemplados

A partir daí, um comitê multiinstitucional formado por empresários, investidores e gestores públicos de notório saber indicará, sob coordenação da Diretoria de Tecnologia da FAPERJ, os projetos a serem contemplados pelo edital. “Esperamos que esse edital aponte um novo caminho nas relações do órgão com a sociedade, em que as áreas de ciência e tecnologia sejam vistas como fator essencial para alavancar o desenvolvimento”, diz Cavalcanti.

 

A expectativa é que se chegue à terceira e última fase do edital com cerca de 30 a 40 projetos selecionados. Paralelamente ao estudo de viabilidade, também serão consultados secretários de estado de setores relacionados ao tema do edital, como as áreas de saúde, agricultura, energia, desenvolvimento econômico e planejamento.

 

A primeira fase do edital não deixou dúvida sobre a existência de um público ávido por apoio às suas idéias e projetos e que continua à espera de uma parceria – venha ela do estado ou da iniciativa privada. Para aqueles que ficaram de fora do presente edital, uma boa novidade: a Fundação espera lançar um novo edital no segundo semestre.

 

Leia na seção Opinião artigo sobre inovação de Pedricto Rocha Filho, diretor-presidente da FAPERJ.

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