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Publicado em: 17/05/2018
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Notas – Semana de 17 a 23 de maio de 2018

Coppe/UFRJ perde seu idealizador, Alberto Luiz Galvão Coimbra
Na manhã desta quarta-feira, 16 de maio, o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia – conhecido pela sigla Coppe –, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), perdeu seu criador. O professor Alberto Luiz Galvão Coimbra, que deu nome ao Instituto, fundado em 1963, faleceu em Teresópolis (RJ), na Região Serrana, onde morava, aos 94 anos. Primeiro curso de pós-graduação em Engenharia criado no Brasil, a Coppe se tornou atualmente no maior centro de ensino e pesquisa da América Latina em sua área. Em uma época em que ser professor universitário no Brasil era uma atividade extra, e quando as escolas de Engenharia existentes visavam basicamente formar profissionais para o mercado, Coimbra defendia um modelo de ensino diferente: com horário integral e dedicação exclusiva. Mestre em Engenharia Química pela Universidade de Vanderbilt (1949), Coimbra ocupou duas salas vazias no campus da Praia Vermelha e ali instalou os primeiros alunos do curso de mestrado em Engenharia Química, embrião do programa de pós-graduação do que viria a ser a Coppe e serviria de modelo para vários outros cursos criados mais tarde. Com isso, ele ajudou a mudar o sistema universitário brasileiro. Em 1973, o Conselho Universitário decidiu que Coimbra seria proibido de exercer postos de chefia. O fundador da Coppe deixou então a universidade e foi acolhido pelo amigo José Pelúcio Ferreira, então na direção da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), onde passou os dez anos seguintes. Em 1981 e ainda durante o regime militar, ao receber o Prêmio Anísio Teixeira, do Ministério da Educação, a proibição foi revogada, o que possibilitou a volta de Coimbra à UFRJ, em 1983. À ocasião, o professor assumiu a coordenação do Programa de Engenharia Química, o primeiro curso da Coppe, no qual permaneceu como pesquisador até se aposentar, em 1993. Em 1995, como reconhecimento a sua iniciativa, o instituto passou a se chamar Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia e ele se tornou professor emérito da universidade. Em 2015, foi nomeado pesquisador emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Coimbra lamentava que o ensino em tempo integral que implantara na Coppe, e mais tarde foi estendido à graduação, não tenha chegado aos ensinos médio e fundamental. “Se colocarem o aluno na escola das 9h às 15 horas, o Brasil dá um salto”, garantia. Mais informações: http://www.coppe.ufrj.br/planeta-coppe-noticias

Cientista do Nosso Estado é eleito para a European Molecular Biology Organization 
Professor Associado do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Antonio Bernardo de Carvalho foi eleito no final de abril como Membro Associado da European Molecular Biology Organization (EMBO). Novos membros da EMBO são eleitos anualmente em reconhecimento à sua contribuição para a excelência científica. A maior parte dos membros da EMBO trabalha em instituições de pesquisa na Europa e um pequeno número de cientistas de fora da Europa são eleitos como "Membros Associados", com a intenção de ressaltar a importância do intercâmbio entre cientistas em uma escala global.  O professor Bernardo de Carvalho, que é Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, estuda há vários anos a genômica e evolução dos cromossomos Y de Drosophila, as pequenas moscas que ficam em volta de frutas maduras nas nossas casas e que são um  importante modelo experimental em estudos de genética e evolução. É autor correspondente de cerca de 30 artigos científicos, publicados nos periódicos Nature, Nature Genetics, Science, PNAS, Genetics, Genome Research e Heredity. Ao longo de sua carreira seu trabalho recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais: Pew Latin American Fellow (1998), Guggenheim Fellow (2012), Investigador Principal do NIH (2006-2009; 2009-2013), Produtividade em Pesquisa do CNPq nível 2 (2017-), e Investigador Principal (IA Award) do Wellcome Trust (2018-2022) . Foi premiado também como orientador no Grande Prêmio Capes de Teses (2010). Mais informações:http://www.embo.org/news/press-releases/2018/62-life-scientists-elected-as-embo-members

Museu Nacional lança campanha para reconstruir exposição de dinossauro
O Museu Nacional/UFRJ lançou um financiamento coletivo com o objetivo de remontar a reconstituição do dinossauro Maxakalisaurus topai, também conhecido como dinoprata. A estrutura, com 13 metros de comprimento medidos da cauda à cabeça, estava em exibição em uma sala do museu desde 2006. Porém, no final de 2017, devido a um ataque de cupins que destruiu a base de madeira que sustentava o esqueleto do dinossauro, a exposição teve de ser interrompida. O Maxakalisaurus topai é uma das principais atrações do Museu Nacional e foi o primeiro de grande porte a ser montado no país. Segundo o diretor do museu e descobridor do dinossauro, o paleontólogo Alexander Kellner, o objetivo da iniciativa é arrecadar R$ 30 mil reais para reabrir a sala com o dinossauro até junho, integrando-a assim aos eventos comemorativos dos 200 anos da instituição, criada por decreto de D. João VI de 6 de junho de 1818. Tendo vivido no período Cretáceo, há mais de 80 milhões de anos, na região onde fica atualmente o município de Prata, no Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, o Maxakalisaurus topai era um réptil herbívoro e pesava até nove toneladas. A reconstrução completa, utilizando ossos feitos de resina, ficava à mostra com alguns fósseis reais do animal, que, por serem frágeis, tiveram de ser guardados. Para a reconstrução da base de madeira, há várias formas de doar, a partir de R$ 20, até o dia 4 de junho. Em troca, são ofertadas recompensas como réplicas de dentes de dinossauros, camisetas, canecas e um desenho original feito pelo paleoartista Marílio Oliveira. As doações devem ser feitas no site da campanha: https://benfeitoria.com/maxakalisaurus

Desafio Blockchain é lançado pela PUC-Rio
A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) está lançando o Desafio Blockchain, no qual os desafiados devem propor a ideia de uma startup que explore aplicações de blockchain. As propostas deverão endereçar soluções como segurança, privacidade, identidade, eficiência operacional e que abordem temas atuais, que explorando a percepção de valor de negócios e agregando benefícios, como mesmo que abrangendo mais de uma área. A competição – resultado de uma parceria entre a operadora de telefones TIM, o Departamento de Informática da PUC-Rio e as empresas Mongeral Aegon, Microsoft e IRB Brasil RE – ocorrerá toda online para oferecer aos estudantes e profissionais de todo o Brasil a oportunidade de mostrarem sua criatividade e habilidades, enquanto aprendem mais sobre essa tecnologia e aprimoram suas ideias concorrendo a prêmios. Os participantes terão que submeter ao final do concurso um projeto que explore aplicações de blockchain com benefícios para as áreas selecionadas pela TIM e pelo Departamento de Informática do Centro Técnico Científico (CTC) da PUC-Rio. Durante o período do concurso, serão disponibilizados gratuitamente conteúdos educacionais digitais que auxiliem na idealização dos projetos. Estão previstos cursos online, palestras ao vivo e entrevistas com o objetivo de estimular a criatividade e desenvolver as habilidades dos participantes. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site www.puc-rio.br/ecoa/desafio até o dia 13 de julho. Mais informações: http://www.ctc.puc-rio.br/

Submissão de artigos para o Dossiê Nilo Peçanha foi prorrogada
O prazo para submissão dos artigos acadêmicos que irão compor o livro eletrônico em homenagem ao sesquicentenário de Nilo Peçanha, a ser publicado em outubro de 2018, com o título “Dossiê Sesquicentenário de Nilo Peçanha – o maior estadista fluminense”, foi prorrogado até 17 de junho de 2018. O livro está sendo organizado pelo Grupo de Trabalho do Sesquicentenário de Nilo Peçanha e Editora da UENF (EdUENF). As propostas devem ser enviadas para o endereço eletrônico da EdUENF: eduenf@uenf.br. O dossiê busca ensaios e artigos analíticos e críticos que explorem e contextualizem as várias atuações de Nilo Peçanha em sua vida pública. Os trabalhos devem destacar, analisar, avaliar e articular o papel, os posicionamentos, as decisões (as consequências destas), bem como as contradições de Nilo Peçanha enquanto advogado, jornalista, político, administrador público, ministro das Relações Exteriores e entusiasmado promotor do movimento de desenvolvimento econômico nacional mediante a promoção da industrialização e de políticas educacionais. Mais informações: http://www.uenf.br/dic/ascom/wp-content/uploads/sites/4/2018/05/Nilo-Pe%C3%A7anha-150-anos-Chamada-P%C3%BAblica-2018.pdf

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