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Publicado em: 11/04/2019
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Startup carioca desenvolve jogo para realidade virtual

Juliana Passos

O Jeally Beans funciona com a utilização de óculos
para 3D e controle remoto (Foto: Reprodução)

Eles se conheceram em uma iniciativa da Critical Studio, empresa especializada na produção de games do Rio de Janeiro no começo desta década e que à época estava preocupada em formar mais mão de obra para impulsionar o setor. Pouco tempo depois, em 2013, seis integrantes daquela turma fundavam a BitCake Studio. Com o fechamento da Critical Studio, eles se transferiram para a garagem da casa de Camilla Slotfeldt. Dali, partiram literalmente para um voo maior, indo aterrissar na Estônia, onde passaram cinco meses como parte de um programa de aceleração para empresas de games. Atualmente, o grupo trabalha de forma remota e se dedica a jogos em realidade virtual, um desenvolvimento possibilitado pelo edital Startup Rio, iniciativa conjunta da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação e da FAPERJ.

Em 2016, a equipe lançou seu primeiro jogo, chamado Holodrive, e que alcançou a marca de um milhão de contas criadas. Desde o começo, o foco da empresa esteve voltado para a criação de jogos multiplayer, que possibilitam interação tanto pessoais quanto remotas entre amigos ou pessoas com interesses em comum. “Nós acreditamos que os games têm um poder de engajamento maior do que qualquer outro meio. Nosso foco está em criar experiências que possam incentivar esse aspecto”, escreveram em sua página.

Na esteira dessa proposta, o trabalho em realidade virtual multiplica a possibilidade de interação entre os jogadores. Uma área na qual a empresa de dedica desde 2016. “Com a realidade virtual você consegue ver e interagir com outra pessoa do outro lado do mundo. E é muito divertido mostrar isso para alguém que ainda não conhece a realidade virtual. É emocionante”, conta Camilla.

Camilla Slotfeldt em visita à sede da 
Google (Foto: Arquivo pessoal)

O primeiro jogo em realidade virtual da empresa foi lançado no final do ano passado na China, em versão de realidade virtual para celular, e em março deste ano no Ocidente, em um evento em gamer, nos Estados Unidos. O projeto teve um apoio bastante importante do programa Startup Rio de Apoio à Difusão de Ambiente de Inovação em Tecnologia Digital no Estado do RJ. “O Startup Rio foi uma oportunidade para gente se estabelecer como empresa de realidade virtual. Esse é um meio em que você precisa de computadores bons, bons celulares e, para desenvolver isso, precisa de recursos para comprar equipamentos, contratar pessoas. Então, o edital foi a nossa oportunidade de lançar o primeiro jogo em realidade virtual, o Jelly Beams”, relembra Camilla. O próximo passo será lançar o jogo para computador.

Camila explica que o Jelly Beams é um jogo rápido e descontraído, com controles autoexplicativos, que utiliza cores chamativas para atingir um público diverso e abrangente, tratando de temas universais, como animais e balas de gelatina. Para jogar, o usuário coloca os óculos de realidade virtual conectado a um celular e segura o controle remoto com sensor de movimento. “A validação final do nosso protótipo foi no Geek & Game Rio Festival em julho de 2018, onde pessoas de todas as idades, gênero e classe social puderam jogar o Jelly sem dificuldade”, diz Camilla.

Apesar de testes realizados no Brasil, o Jelly Beams é mais acessível em outros países que não o Brasil, devido a quantidade de dispositivos compatíveis que podem ser encontrados à venda. No Brasil, poucos dispositivos de realidade virtual estão disponíveis para compra. Uma possibilidade, ainda em desenvolvimento pela equipe da BitCake, é oferecer o jogo para casas de Arcades VR – algo como lan houses ou fliperama para games em realidade virtual –, um novo tipo de mercado que está se popularizando no exterior e já existe no Brasil. Para jogar em realidade virtual é necessário utilizar dispositivos eletrônicos portáteis específicos, entre eles, os óculos, que podem ser ligados em um computador, a um celular, ou funcionar independentemente. O preço pode variar muito, dependendo do tipo de óculos.

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