Após um processo de seleção rigoroso e inovador, foi realizada nesta quarta-feira, 10 de novembro, a avaliação final do edital Rio Inovação, com a participação da Comissão de Seleção, formada por 10 expoentes da comunidade de tecnologia do Rio de Janeiro. Em breve discurso ao presentes, o diretor-presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, ressaltou ser o Rio Inovação um símbolo da preocupação central da Fundação hoje, que é o apoio a projetos que tragam benefícios à sociedade. “Com o Rio Inovação buscamos apoiar projetos estruturantes e contribuir para o esforço nacional neste sentido”, disse Rocha Filho.
O Rio Inovação, edital lançado pela FAPERJ em dezembro de 2003 em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), tem como objetivo conceder aporte financeiro a pesquisas realizadas em empresas e que possam gerar produtos ou serviços que contribuam para o desenvolvimento econômico e social.
O grupo de avaliação, que inclui um representante do Conselho Superior da FAPERJ, José Carvalho Noronha, discutiu os 108 projetos pré-selecionados, após assistir a apresentações do diretor de Tecnologia da FAPERJ, Marcos Cavalcanti; da gerente de Inovação da Finep, Ada Gonçalves; do assessor da Diretoria de Tecnologia, André Pereira Neto, e de Cláudia Pavani, da Pavani & Deutscher Consultores Associados, contratada para operar o processo de seleção.
Segundo o diretor de Tecnologia da Fundação, Marcos Cavalcanti (na foto, em pé), o objetivo da reunião foi ampliar a divulgação – junto a pesquisadores e empresas – do processo de análise e seleção do Rio Inovação; compartilhar e receber sugestões sobre os projetos indicados; receber sugestões para eventuais modificações no segundo edital; e determinar uma lista, dentre os projetos, a ser encaminhada para a apreciação final da Diretoria da FAPERJ.
A seleção final dos projetos será referendada, nos próximos dias, pela Diretoria, formada pelo diretor-presidente Pedrictro Rocha Filho e pelos diretores Marcos Cavalcanti, Maria Carolina Ribeiro Pinto (Administração e Finanças) e Jerson Lima Silva (Científica).
A Comissão de Seleção é formada por representantes de instituições como o MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), o Sebrae-RJ (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Regional Rio), a Redetec (Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro) e a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), entre outras.
Inovação de métodos
Na opinião de vários dos integrantes da Comissão, o Rio Inovação trouxe novidades importantes ao universo dos editais de fomento, na medida em que aplicou propostas e métodos rigorosos e eficientes ao processo de seleção de projetos apresentados por empresas.
Para a representante da Finep, Ada Gonçalves (na foto, em pé), entre os pontos positivos deste processo estão a inserção de agentes de mercado e a relação presencial entre os avaliadores e os candidatos, visando ao aprimoramento dos projetos. O Rio Inovação é uma das parcerias da Finep com Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) estaduais no âmbito do Pappe (Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas) que utiliza recursos provenientes de cinco fundos setoriais – saúde, agronegócios, biotecnologia, energia e verde-amarelo (universidade-empresa) – para apoiar a geração de novas empresas e o desenvolvimento de protótipos e produtos.
Na opinião de Frederico Turra (foto à direita), representante da Secretaria de Política de Tecnologia e Inovação do MCT, o estabelecimento de critérios bem definidos no texto do edital foi um dos pontos positivos e que de fato facilitou a eficiência do processo de seleção.
Para o representante do Sebrae/RJ, André Luiz Coelho Cotta (foto à esquerda), o Rio Inovação contribui para levar às empresas um diferencial de mercado por meio da inovação, possibilitando a conquista de novos mercados. O Sebrae/RJ colaborou com a FAPERJ na escolha da consultoria que desenvolveu as análises e, mais tarde, no desenvolvimento dos Estudos de Viabilidade Técnica Finaceira e Comercial que fundamentaram a seleção.
A seleção dos projetos do Rio Inovação teve várias fases. Inicialmente, os 108 projetos inscritos foram avaliados pela sua aderência às exigências do edital. Também foi verificada a situação fiscal da empresa à qual está ligado o pesquisador-candidato. Este trabalho foi feito pela Diretoria de Tecnologia da FAPERJ e pela Pavani & Deutscher.
Estes proponentes receberam, então, orientação individual e presencial para realizarem ajustes financeiros em seus projetos. Na fase seguinte, consultores especializados fizeram visitas às empresas e desenvolveram Estudos de Viabilidade Técnica, Financeira e Comercial (EVTCs), usando critérios iguais.
De acordo com Marcos Cavalcanti, cabe à FAPERJ também a função de fazer o acompanhamento gerencial dos projetos nas suas fases de implementação.
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