O Rio de Janeiro tem massa crítica para ser vanguarda em pesquisa de ciência e tecnologia. A afirmação foi feita pelo presidente da FAPERJ, Epitácio Brunet, em palestra realizada sexta-feira, dia 16, na XI Bienal Internacional do Livro. Com o tema Fomento à Produção Intelectual no Rio de Janeiro, Brunet falou para cerca de 50 pessoas que lotaram o Café Abeu – anexo ao Estande da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU).
“Políticas públicas de ciência e tecnologia devem ser tão prioritárias para os governos quanto as políticas de segurança, moradia e educação”, opinou o presidente da FAPERJ, que mostrou dados comparativos referentes ao volume de recursos investidos na instituição entre os anos de 1995 e 1998; e 1999 e 2002. No primeiro período, a fundação investiu R$ 88.482.928. Já nos últimos quatro anos, o investimento foi de R$ 249.847.256. Brunet apresentou ainda um quadro sobre a evolução do número de bolsas e auxílios pagos pela FAPERJ. Em 1997, foram concedidas 1.551 bolsas. O número de concessões veio crescendo paulatinamente e, em 2002, já eram 3.510 as bolsas.
Epitácio Brunet considera que a matriz econômica do Rio de Janeiro reproduz a matriz de países de primeiro mundo e atribui o esvaziamento econômico a causas históricas. . “Estamos agora num período de contingenciamento. Então, nossa tarefa prioritária é regularizar o fluxo de recursos para a valorização do sistema científico e tecnológico do nosso estado”, adiantou.
Ao falar sobre o papel da FAPERJ no desenvolvimento científico e tecnológico do Rio de Janeiro, o palestrante citou Projeto Genoma do Rio de Janeiro (RioGene), como exemplo da importância de fomento à pesquisa. Foram mencionados ainda os programas Proteômica, Jovens Talentos, Cientistas do Nosso Estado, Rede Rio, Editoração e Institutos Virtuais, entre outros.
No encerramento da palestra, um debate informal sobre os temas abordados teve participação ativa do público, que em seguida dirigiu-se ao estande da FAPERJ para participar do coquetel e da noite de autógrafos do livro Teatro dos Sete , de Tânia Brandão.
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