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Publicado em: 12/04/2006
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Pesquisadores e gestores de saúde debatem prioridades do PPSUS

A partir do diálogo entre gestores de saúde e comunidade científica, a FAPERJ e o Ministério da Saúde pretendem tornar ainda mais eficiente e democrático o edital Pesquisa Para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS), cuja segunda edição será lançada em 2006. Com esse intuito, a Fundação realizou na segunda-feira, dia 10 de abril, no Museu da República, uma oficina de trabalho para escolha de prioridades de pesquisa em saúde no Estado do Rio de Janeiro. Representantes da comunidade científica, de entidades ligadas à saúde e autoridades do setor foram convidados a debater, com o comitê gestor do Programa, temas que possam ser contemplados nas linhas de pesquisa do próximo edital.

 

De acordo com o diretor-presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, o evento também dá continuidade ao conjunto de ações que visam conferir transparência à aplicação de recursos da Fundação, como vem acontecendo com os seminários de avaliação dos editais. “Nada na ciência é estanque. Os projetos e programas de fomento envolvem um número cada vez maior de parceiros, e as avaliações dos projetos contemplados são ainda mais necessárias para traçarmos rumos e consolidarmos o nosso sistema de Ciência e Tecnologia no estado”, afirmou Rocha Filho.

 

O objetivo do encontro foi refletir sobre os principais problemas e prioridades na área de pesquisa voltada para saúde no estado. Coordenadora de Desenvolvimento Institucional do Departamento de Ciência e Tecnologia (Dcit) do Ministério da Saúde, Márcia Motta ressaltou a importância de se fortalecer a etapa de escolha das prioridades de pesquisa. “O debate entre pesquisadores e gestores torna o processo mais democrático e evita que determinados temas sejam privilegiados em detrimento de outros mais urgentes”, explicou.

 

De acordo com Nelson Albuquerque de Souza e Silva, subsecretário estadual de Saúde, o retorno financeiro que as pesquisas proporcionam chega a ser dez vezes maior que o valor investido, maior do que em qualquer outro setor da indústria. "Precisamos de estudos que orientem as decisões gerenciais para que não sejam gastos recursos desnecessariamente e para que de fato ataquemos a real causa dos problemas”, alertou Souza e Silva.

 

Como exemplo, o subsecretário citou a queda de mortalidade observada em pacientes com doenças cardiovasculares nos últimos 20 anos. Segundo Souza e Silva, embora não haja pesquisas que detectem as razões para essa queda, os tratamentos têm dado ênfase no controle dos fatores de risco dessas enfermidades. “Mas ao olharmos com cuidado, vemos que a incidência desses fatores, como obesidade, vem aumentando na população. Assim, eles não podem ser responsáveis pela registrada redução de mortes. Por isso, precisamos de pesquisas que detectem as razões desse fato, para que possamos investir de forma eficiente nos reais agravantes dessas enfermidades”, explicou.

 

O secretário de estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, ressaltou ainda a importância de se revisar os temas do PPSUS, para que o segundo edital não contemple as linhas de pesquisa já contempladas em programas paralelos. O programa Pesquisa Para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde é uma parceria entre a FAPERJ e o Ministério da Saúde que, em sua primeira edição, contou com R$ 3 milhões e contemplou 46 projetos no estado. Para sua segunda edição, que terá maior volume de recursos, o Comitê Gestor do Ministério levará em conta as sugestões levantadas na oficina de trabalho realizada no museu para escolha de prioridades.

 

No evento, Márcia Motta aproveitou para elogiar os resultados obtidos no primeiro edital, avaliado pela Fundação em seminário realizado em 2005: “A experiência do Rio de Janeiro nessa parceria tem sido muito feliz, pela competência da comunidade científica, da FAPERJ e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação”.

 

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