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Publicado em: 21/09/2006
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Presidente da FAPERJ participa de programa de entrevistas no rádio

Da esq. p/ dir.: Rex Nazaré, Rocha Filho e Wanderley de Souza debateram, na rádio, a interação entre ciência, tecnologia e culturaOs estúdios da rádio Roquette Pinto (94.1 FM) receberam nesta quarta-feira, dia 20 de setembro, a presença de três dos principais representantes do governo do estado para a gestão da política de ciência e tecnologia. Na qualidade de integrante do Conselho Estadual de Cultura, o diretor-presidente da FAPERJ apresentou, no início da tarde, o programa de entrevistas De conversa em conversa. Pedricto Rocha Filho recebeu nos estúdios da emissora o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, e o diretor de Tecnologia da FAPERJ, Rex Nazaré. O programa, produzido pelo Conselho de Cultura do estado, vai ao ar todas as quartas, a partir das 12h30.

 

O tema central da conversa foi a interação da ciência e tecnologia com a área de cultura. Professor da área de engenharia da PUC-Rio, Rocha Filho deu início ao programa abordando a questão da exposição para a sociedade das realizações alcançadas ao longo dos últimos anos pela comunidade científica. “Um dos principais desafios que temos nos dias de hoje é o de despertar, por meio de um processo de popularização da ciência, o interesse dos jovens pela ciência, e de forma que as novas gerações venham a participar de carreiras ligadas à área científica e tecnológica”, disse Rocha Filho.

Wanderley de Souza, que também é professor titular de parasitologia da UFRJ, enfatizou que a população de um país que se quer desenvolvido deve estar informada sobre o que se passa nas várias áreas da ciência. “É fundamental que a sociedade tenha consciência de como as conquistas alcançadas pela ciência podem influenciar positivamente suas vidas, tanto na sua vida diária de casa e do trabalho, como no próprio bem-estar do indivíduo como, por exemplo, com os avanços que vêm garantindo o aumento da longevidade das populações, fruto do desenvolvimento científico e tecnológico”, disse.

Para Souza, a divulgação científica passa ainda pelo dever da comunidade científica de prestar contas sobre o destino dos recursos alocados no setor. “Precisamos manter a sociedade permanentemente informada sobre para onde vão as grandes somas de recursos necessários à manutenção da atividade científica”, completou o secretário, que no dia 12 de junho recebeu o Prêmio FCW, considerado um dos mais importantes do país no reconhecimento ao trabalho dos cientistas brasileiros e que é concedido anualmente pela Fundação Conrado Wessel.

No bloco seguinte, Nazaré lembrou que os indicadores da cultura estão sendo, cada vez mais, usados como medida para determinar o desenvolvimento e o poder de um país. “É preciso estar atento não só as demandas do mercado, que mesmo por meio da expansão da atividade cultural pode alavancar o desenvolvimento de um país, mas também para a capacidade de determinar aquilo que é estratégico para um país e que não está garantido pelos agentes econômicos”.

Para o diretor de Tecnologia da Fundação, a aceitação por parte da sociedade em estabelecer estratégias para se alcançar um determinado grau de desenvolvimento também pode ser vista como uma manifestação cultural. “A capacidade de aceitação do estratégico também é cultural, e, nesse sentido, é fundamental despertar a consciência da sociedade para os esforços e investimentos necessários a fim de garantir o seu desenvolvimento e, em conseqüência, o seu bem-estar social”.

Perguntado sobre os programas estratégicos de divulgação e popularização da ciência,
Souza afirmou que além de apoiar as universidades e as instituições voltadas para o trabalho de pesquisa, é obrigação do estado fazer com que esses investimentos em C&T cheguem até a população. “A Feira de Ciências, em que alunos da rede pública e privada levaram seus experimentos para o Museu da República neste último final de semana, é um bom exemplo de popularização da ciência. Outro iniciativa que merece destaque é a montagem, em breve, da ópera O Cientista, sobre a vida e a obra de Oswaldo Cruz, no Teatro Municipal”.

O titular da secretaria estadual de C,T&I lembrou que a área de ciência e tecnologia vem recebendo significativos investimentos do governo do estado nos últimos anos, e que em 2006 deverão alcançar cerca de R$ 140 milhões. “Trata-se de um volume considerável de recursos para um país e um estado com as nossas características”, frisou. Souza lembrou que o Rio de Janeiro concentra o maior número de pesquisadores do país em grandes centros. “No que toca aos cursos de pós-graduação, ditos de excelência segundo os critérios da Capes/MEC, o Rio detém cerca de 26% deles. Assim, um quarto de competência na formação de recursos humanos do país está localizado no Rio de Janeiro, permitindo alavancar uma série de setores estratégicos não só para o estado mas também para o país”.

Sobre a eventual defasagem entre o desenvolvimento científico e tecnológico nos dias de hoje, Nazaré lembrou que o governo do estado, por meio do programa Rio Inovação, iniciativa da FAPERJ em parceria com o governo federal, vem trabalhando para dar maior visibilidade e dinamismo à área tecnológica. “No momento, a Fundação acompanha 68 projetos contemplados no Rio Inovação, numa atuação voltada para a superação das desigualdades entre o nível de desenvolvimento científico e tecnológico”, disse.

Na próxima quarta-feira, dia 27 de setembro, Ana Arruda Calado e Celso Fonseca, integrantes do Conselho Estadual de Cultura, dividirão a função de âncora do programa. Para ouvir a rádio Roquette Pinto via internet, clique no link abaixo:
http://www.fm94.rj.gov.br/
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