fez questão de visitar a FAPERJ depois da cerimônia. A Fundação é um dos órgãos vinculados à secretaria agora sob a sua responsabilidade.
Pouco após chegar à sede da FAPERJ, o novo secretário percorreu as dependências da instituição em companhia de seu diretor-presidente, Ruy Garcia Marques. Os dois se reuniram em seguida para discutir novos projetos para a gestão que se inicia.
Na solenidade de posse, o cargo foi transmitido a Cardoso por Wanderley de Souza, que ocupou a mesma pasta – com duas breves interrupções – de
“Temos o dever de assegurar que o desenvolvimento tecnológico e científico de nossos centros de pesquisa alcancem todos os segmentos da população e, em particular, os menos favorecidos”, disse Cardoso, falando de improviso em seu discurso de posse. “É preciso trabalhar para impedir o aumento do fosso entre os que mais precisam do estado e os mais favorecidos”, afirmou.
Médico com pós-graduação em Medicina do Trabalho e Administração Hospitalar, Cardoso disse que pretende se empenhar para dar mais transparência às ações do governo estadual. “Já determinei que não só todas as compras da secretaria sejam a partir de agora relacionadas no site do órgão, como também todas as informações referentes ao processo licitatório”.
A cerimônia, que contou com a participação dos reitores das principais universidades do estado e de representes de governo, foi aberta por Wanderley de Souza. Em seu discurso de despedida, ele fez um balanço das principais realizações da secretaria desde sua primeira passagem no cargo, em 1998. “Na FAPERJ, saímos de um orçamento de pouco mais de R$ 11 milhões, há oito anos, para os R$ 143 milhões atuais, sem contar com os R$ 23 milhões dos diferentes convênios assinados nos últimos meses”, disse. Souza, que ocupou o cargo de secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia na gestão de Roberto Amaral, lembrou que o crescimento do orçamento permitiu a criação de novos programas de fomento à pesquisa pela FAPERJ.
“O aumento no aporte de recursos possibilitou o lançamento do programa Cientistas do Nosso Estado, extremamente competitivo e que hoje contempla 300 pesquisadores de ponta no estado de forma desburocratizada”, enfatizou. Wanderley de Souza lembrou ainda o avanço na educação profissional, que, graças a Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica), passou dos 40 mil para a formação de 400 mil alunos. “A Faetec constitui-se hoje na maior rede do país para formação de mão-de-obra qualificada”, disse.
Souza lembrou ainda a promulgação da lei que permitirá a FAPERJ apoiar também instituições e empresas de base tecnológica a partir de 2007. Outra iniciativa que mereceu menção por parte do ex-titular da Sect foi o término do trabalho realizado pelo Programa Genoma do Estado do Rio de Janeiro (RioGene) de seqüenciamento do genoma da bactéria Gluconacetobacter diazotrophicus, responsável pela fixação do nitrogênio em culturas agrícolas. O resultado deverá permitir uma economia de R$
A melhora do ensino superior no Estado do Rio de Janeiro também foi citada no discurso de Wanderley de Souza. Segundo ele, o estado responde pela formação de 25% dos doutores formados no país. A solenidade contou ainda com a presença de Odilon Marcuzzo, presidente da Finep; Carlos Alberto Aragão de Carvalho, diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep e membro do Conselho Superior da FAPERJ; Candido Mendes de Almeida, reitor da Universidade Candido Mendes; Paulo Buss, presidente da Fiocruz; Nival Nunes de Almeida, reitor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro); Raimundo Braz Filho, reitor da Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense); e Odair Dias Gonçalves, presidente da Cnen (Comissão de Energia Nuclear).
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