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Publicado em: 23/05/2007
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Empresa carioca produz sistema computadorizado de alta segurança

Vinicius Zepeda

 Centro de Comunicação Social da Marinha

 

  Navios poderão fazer uso do primeiro sistema
  de alta segurança computadorizada do Brasil

Segurança de informações e qualidade de imagens em alta resolução por vídeo digital são algumas das vantagens oferecidas pelo primeiro sistema de segurança computadorizado com tecnologia genuinamente nacional. Desenvolvido pela empresa Interimage com o apoio do edital Rio Inovação da FAPERJ, o sistema já está pronto para ser utilizado pelas Forças Armadas do Brasil. O equipamento permite ainda a possibilidade de verificar o que já foi filmado por uma câmera ou proceder a qualquer ajuste no sistema sem interromper a gravação em tempo real –  recursos que os softwares comuns na segurança de condomínios, clubes, prédios comerciais e shoppings não têm.

Com tecnologia de cabeamento de rede - mais barata que as de fibra ótica disponíveis - o sistema será homologado pelo comando militar nas próximas semanas e entrará oficialmente em uso no mês de junho. Na opinião de seus criadores, o equipamento, que é voltado para unidades de alta segurança, está, ao lado de similares desenvolvidos na Rússia, Estados Unidos, China e Israel, na lista dos cinco melhores do mundo. Integrantes de sete unidades militares brasileiras já estão sendo treinados para utilizarem o sistema, selecionado por meio de uma licitação pública. Para o comitê encarregado da licitação, ele é o que apresenta a melhor relação custo/ benefício, quando comparado aos demais programas em oferta no mercado. Até 2006, os similares disponíveis no país eram obtidos por licitações de produtos importados.

O uso do equipamento está voltado para navios, petroleiros, plataformas de petróleo e gás, refinarias, portos, aeroportos, submarinos e unidades militares de alta segurança. Ela abrange monitoramento de imagens, alarme (o computador se comunica com cada uma das unidades), informações de entrada e saída de pessoas, sistema de abrir e fechar portas, cartão eletrônico ou sensor para leitura eletrônica de impressão digital (biometria) e de identidade. "Além disso, ele permite detectar situações através de calor ou movimento em tempo contínuo. Pelo software podemos inclusive criar uma janela dentro de uma área "x", o que significa que somente aquele espaço estará sujeito à detecção", exemplifica Miranda.

Aplicações do sistema seguem norma do setor marítimo internacional

Composto por um computador central ligado a um processador de alta tecnologia, um servidor de vídeo operando por um circuito fechado de TV e um gravador de vídeo digital híbrido Net DVR (câmeras ligadas por cabos e por redes Lan ou Wan), ele permite o monitoramento de 64 canais de vídeo por servidor num raio de até 3km de distância.

Suas aplicações estão de acordo com a norma ISPS Code, da Internacional Maritime Organization, o órgão máximo mundial do setor marítimo internacional. "Dentre suas aplicações, podemos destacar a integração com múltiplos sistemas de controle, a possibilidade de selecionar uma câmera qualquer entre as tantas e nela ver o que aconteceu em tempo real, sem que ela deixe de gravar o que está acontecendo naquele momento ou que as outras câmeras sejam interrompidas. Isso não acontece nos softwares comuns que temos hoje no país", explica Sérgio Augusto Figueiredo de Miranda, diretor da Interimage.

O novo sistema pode ser vendido de acordo com as necessidades do cliente. "Como as câmeras estão em rede, podemos acoplar até 64 delas em um único servidor DVR e escalonar "N" servidores, perfazendo milhares de câmeras, de acordo com as especificidades de cada espaço", explica Sérgio Miranda. Após a homologação pelo comando militar, em junho, o diretor da Interimage espera que o produto entre de vez no mercado internacional. "Além disso, estamos estudando para o futuro um sistema semelhante para monitoramento à distância 24hs/ 7 dias por semana para condomínios, clubes, prédios comerciais e shoppings, entre outros. Ainda há muito a ser feito no mercado mundial de segurança, em que apenas 25% estão ocupados", conclui.

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