Vinicius Zepeda |
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O reitor da Uerj defendeu um |
O congresso, cujo tema este ano é Medicina Diagnóstica, termina nesta sexta-feira, 31 de agosto, com um grande jantar de confraternização no Salão Nobre do Fluminense Futebol Clube. A FAPERJ apoiou a realização do evento e, durante toda a semana, manteve um estande em que foram expostas obras publicadas com o apoio do programa de auxílio à editoração. O estande teve grande movimentação de professores da instituição e dos demais participantes, que puderam dirimir muitas de suas dúvidas sobre as diversas modalidades de fomento à pesquisa que vêm sendo praticadas pela FAPERJ.
De acordo com reitor da Uerj, que está encerrando sua gestão, a frase de São Francisco de Assis ilustra bem as dificuldades que os setores de saúde e educação passam no país, haja vista a insuficiência de verbas para atender a toda a demanda necessária. "Agradeço a todos da universidade pelo apoio que me deram e, em especial, à direção do hospital por sua luta diária em encarar de frente os desafios diários de gerir com qualidade um local como este", disse. "No modelo de universidade que temos hoje no país, se não nos unirmos para que o Conselho Universitário da Uerj aprove a criação de uma fundação para captar verbas e levarmos esta proposta à Assembléia Legislativa, não iremos para a frente", acrescentou.
O vice-reitor da Uerj, Ronaldo Martins Lauria, agradeceu a direção do Hupe que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas no dia-a-dia, conseguiu que o hospital continuasse a ser referência para todo o Estado do Rio de Janeiro. Ele lembrou ainda que o congresso é realizado propositalmente na mesma semana do aniversário do hospital e que é um momento muito alegre e aguardado por todos. A diretora do Centro Biomédico, Maria Therezinha Nobrega da Silva, chamou a atenção para a singularidade de um congresso como o realizado anualmente no Hupe. "Desconheço outro hospital universitário do estado que na semana de seu aniversário realiza, continuamente, um congresso como este", acrescentou a professora.
Vinicius Zepeda |
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Ruy Garcia Marques (terceiro à esq.) esteve entre os componentes da mesa de abertura do evento |
O diretor do Hupe, Carlos Eduardo de Andrade Coelho, lembrou da importância do congresso para a troca de conhecimentos. "Na mesa, abrindo este evento, nós somos professores, mas somos também alunos, sempre melhorando, trocando experiências e aprendendo uns com os outros. Espero que, num próximo congresso, os alunos de hoje possam passar o que aprenderam a outras gerações", acrescentou. Já a vice-diretora do Hupe, Maria Christina Paixão Maioli, ressaltou a importância do hospital para a formação acadêmica na Uerj. "O Hupe foi o segundo hospital-escola de uma faculdade de medicina em nosso país. Isso, com certeza, foi um diferencial em nossa formação como profissionais ligados às áreas biomédicas", acrescentou.
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Um estande da FAPERJ apresentou obras |
Segundo a organização do evento, o 45 Congresso Científico do Hupe reúne, a cada ano, mais de dois mil participantes em cursos pré-congresso, conferências, mesas-redondas, mostras de filmes, exposição de pôsteres e atividades culturais, educativas e de entretenimento voltadas para o público extra-acadêmico. A escolha do tema 'Medicina Diagnóstica' teve o objetivo de ir além dos métodos utilizados para a realização do diagnóstico (imagem, laboratório, histopatológico e de culturas de células), abordando de forma multidisciplinar questões como a importância do diagnóstico clínico, a partir do melhor conhecimento do ser humano, numa complementação racional e eficiente.
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