Divulgação/Nupem |
Vitor Francisco Ferreira, assessor da FAPERJ: promoção da ciência no interior do estado |
A I Jornada Fluminense de Produtos Naturais reuniu profissionais e estudantes com o intuito de integrar as várias áreas do conhecimento e valorizar o estudo multidisciplinar na área de química de produtos naturais. Etnobotânica, ecologia química, isolamento e elucidação estrutural de produtos naturais, obtenção de substâncias bioativas e nutracêuticos foram alguns dos assuntos abordados em conferências, painéis e mesa-redonda. Além disso, um dia de campo temático foi reservado a excursões para os diferentes sistemas naturais que caracterizam a região de Macaé.
O químico Vitor Francisco Ferreira, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e assessor da diretoria científica da FAPERJ, representou a diretoria da Fundação e participou da mesa-redonda “Realidade e perspectivas na área de produtos naturais no Brasil”. O debate foi coordenado pela professora Angélica Ribeiro Soares, do Grupo de Produtos Naturais de Organismos Aquáticos (Gpnoa) da UFRJ.
Após o debate, Ferreira visitou as instalações do Nupem. Segundo ele, o local é um modelo de infra-estrutura para trabalhos de pesquisa. “Todo o processo de interiorização das universidades do estado, como é o caso da UFRJ e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), deveria seguir o modelo que encontrei na instituição”, afirmou. O licenciamento para coleta de plantas e organismos da biodiversidade brasileira – atualmente sob controle do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) –, aspectos relacionados ao patenteamento de fitoterápicos e produtos naturais obtidos da biodiversidade brasileira foram alguns dos temas debatidos durante o encontro. Além de Ferreira, a mesa-redonda contou ainda com a presença de representantes de Ibama, INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e Unesp (Universidade Estadual Paulista).
Segundo a diretoria da FAPERJ, o apoio à realização e à participação no evento em Macaé é mais um passo para incentivar a interiorização da pesquisa e apoiar a ciência para além da região metropolitana. “Por meio de eventos como esse procuramos incentivar o desenvolvimento técnico-científico no interior do estado. Com a I Jornada, procuramos também criar um pólo aglutinador de discussões, cujo sucesso e importância no cenário de pesquisa sejam inegáveis”, concluiu Ferreira.
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