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Publicado em: 28/05/2009
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Pesquisador brasileiro recebe Prêmio Humboldt

Divulgação/UFF 

       
 Paulo Rangel Rios embarca para a Alemanha,
onde fará pesquisas no IMM-RWTH, em Aachen
  
  
O pesquisador Paulo Rangel Rios está aprontando as malas. Logo no início de agosto, ele embarca para a Alemanha, onde passará os próximos 12 meses, como o mais recente brasileiro a receber o Prêmio Humboldt, concedido pela Fundação Alexandre von Humboldt a cada ano a cem cientistas estrangeiros em todo o mundo, escolhidos entre aqueles que mais tenham contribuído para a evolução da ciência em seus campos de atuação. Distinção já recebida por poucos brasileiros e também por diversos nomes que conquistaram Prêmio Nobel.

Engenheiro metalúrgico, especializado em materiais, Rios desenvolve suas pesquisas no Núcleo de Modelamento Microestrutural, da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Volta Redonda, onde é professor titular da Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda. Graduado em engenharia de metalurgia pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, fez também ali seu mestrado. Seu doutorado foi concluído na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, em 1986. Rios tem mais de 120 artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais. Com Ângelo Fernando Padilha, lançou, em 2007, o livro Transformações de fase, considerado um marco em seu campo.

Em 2003, foi o criador do Núcleo de Modelamento Microestrutural, implantado na UFF com apoio da FAPERJ. No núcleo, a ênfase nos estudos é feita com simulação computacional. "Fazemos modelagem computacional de microestruturas, modelagem analítica e estudos experimentais em três dimensões. Acho que não há no país um núcleo que faça, como o nosso, esse tipo de simulações computacionais", fala Rios. Em outras palavras, seus estudos sobre a estrutura de materiais permitem que outros pesquisadores conheçam melhor suas reações a variações térmicas, por exemplo, ou como as modificações em seus componentes alteram características estruturais. "Com a simulação computacional fazemos uma enorme economia em materiais que seriam gastos em experimentos", explica.

A indicação do nome de Rios para o Humboldt partiu da iniciativa do professor alemão Günther Gottstein, com quem o brasileiro esteve trabalhando, há quase dez anos, no IMM-RWTH em Aachen, o mesmo instituto em que voltará a pesquisar. "Em 2000, graças a uma bolsa do CNPq de estágio sênior, estive no IMM-RWTH em Aachen trabalhando num projeto de textura e crescimento de grãos", conta. Mas o que contou para sua premiação foi, na verdade, o conjunto de seus estudos sobre metalurgia física, especialmente no campo de transformação de fase, ao longo de mais de 20 anos.

Contente com o prêmio, no valor de 60 mil euros, que será usado para custear sua estada na Alemanha, o pesquisador antecipa também os trabalhos e a troca de experiência que terá com colegas europeus. Com a premiação, Rios vê o reconhecimento internacional por seu trabalho. "É muito gratificante, especialmente pelo que significa ver que o conjunto de pesquisas que venho desenvolvendo ao longo de mais de vinte anos está sendo conhecido e tem contribuído para o trabalho de pesquisadores no mundo todo."

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