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Publicado em: 04/06/2009
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ICB inaugura unidade de microscopia confocal a disco


Débora Motta

 

 Divulgação

         
    O novo microscópio da UFRJ irá possibilitar a captura
   de imagens em 3D de estruturas e eventos biológicos

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ICB/UFRJ) passaram a realizar seus estudos utilizando um microscópio confocal a disco giratório (Olympus DSU), adquirido com apoio da FAPERJ ao projeto “Estudo Tridimensional de Estruturas e Eventos Biológicos", por meio do edital Apoio a instituições de ensino e pesquisa sediadas no estado do Rio de Janeiro, e da Fundação Universitária José Bonifácio (Fujb). É o único microscópio do gênero em todo o país.

Inaugurada na sexta-feira, 29 de maio – com a presença do presidente da Fujb, Raymundo Oliveira, do presidente da Fundação, Ruy Marques, e do diretor científico, Jerson Lima –, a Unidade de Microscopia Confocal a Disco do ICB representa um impulso para o desenvolvimento de 13 linhas de pesquisa diferentes, em curso no instituto. A unidade, que está recebendo outro microscópio confocal, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vai beneficiar professores e alunos da graduação e da pós-graduação. Com os equipamentos, será possível captar imagens em 3D de estruturas e eventos biológicos. 

 

O estudo das células depende da observação de detalhes microscópicos das moléculas. Para isso, os pesquisadores do ICB utilizavam a microscopia tradicional de fluorescência, que permite marcar as moléculas com material fluorescente e identificá-las depois. Porém, essa técnica não era adequada para a visualização de material espesso (maior que 20 micrômetros), o que impedia análises tridimensionais.

 

“Nos microscópios convencionais, a imagem de material espesso não apresenta nenhum contraste”, explica o coordenador do projeto, professor Manoel Luis Costa, do Laboratório de Diferenciação Muscular e Citoesqueleto, acrescentando que o microscópio confocal a disco possibilita a visualização de fragmentos de tecido e até de embriões inteiros sem o tradicional procedimento de corte mecânico da amostra, além de adquirir a imagem rapidamente, permitindo o estudo de material vivo.

 

Costa destaca que outras vantagens do equipamento – de tecnologia japonesa e montado sob encomenda nos Estados Unidos – são o custo baixo e a facilidade de manuseio. “Além de ter um preço mais acessível, o microscópio confocal a disco é mais simples de usar, dispensando a necessidade de ter um técnico para operar o aparelho”, diz o professor, que pesquisa a miogênese (formação muscular) no embrião do peixe-zebra.

 

“Esse aparelho não utiliza lasers nem fotomultiplicadores, e aproveita o sistema óptico de um microscópio de fluorescência convencional, o que reduz seu custo e permite observações dinâmicas”, completa o biólogo, que concluiu seu pós-doutorado pela Universidade da Pensilvânia (EUA). 

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