O que pode haver em comum entre o desenvolvimento de suplementação alimentar à base de lithothamnium para prevenir a osteoporose, um veículo elétrico fabricado com materiais reciclados e um sistema de internet verde? Abrangendo uma diversidade de temas, cada um deles faz parte dos 76 projetos contemplados no edital de Apoio à Inovação Tecnológica – 2011, cujo resultado final está sendo divulgado nesta sexta-feira, 1 de julho, pela diretoria da Fundação.
Com recursos inicialmente previstos de R$ 10 milhões, o edital teve sua disponibilidade financeira aumentada para R$ 14,5 milhões, devido ao alto nível dos projetos apresentados. Isso possibilitou que das 344 propostas inscritas no edital, um maior númerofosse contemplado. Com isso, 81 proponentes foram selecionados na fase preliminar e passaram pela etapa de comprovação de regularidade econômica e financeira, que terminaram nas 76 selecionadas nessa etapa final.
Um dos diferenciais do programa é que, em consonância com a Lei Estadual de Inovação (Lei n 5.361, de 29 de dezembro de 2008), dispensando a obrigatoriedade de parceria das micro e pequenas empresas proponentes com Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), ele possibilita que micro e pequenos empresários possam submeter projetos que proponham inovações no setor produtivo. Esse, por sinal, é o objetivo do programa, criado em 2007 para incentivar o desenvolvimento de novidade ou de aperfeiçoamento no ambiente produtivo que possa resultar em novos produtos, processos ou serviços que incorporem aumento de produtividade e modificações no bem-estar social.
Desde que submetessem projetos inseridos em uma das diversas áreas de interesse previstas no programa por sua relevância para o desenvolvimento socioeconômico fluminense – aeroespacial, agropecuária, aquicultura, biocombustíveis, biodiversidade, biotecnologia, design, energias alternativas, energia nuclear, medicina regenerativa, meio ambiente, nanotecnologia, naval, petróleo e gás, robótica, rochas ornamentais, saúde, segurança pública e defesa, siderurgia, tecnologias da informação e da comunicação, transporte, TV digital e outras – puderam ser proponentes tanto empresas brasileiras sediadas no estado do Rio de Janeiro quanto empresários exercendo atividades como produtores rurais, sociedades cooperativas, inventores independentes e empreendedores individuais.
Com os recursos do
programa, poderão ser financiadas despesas de capital, como material permanente, equipamentos e obras; e despesas de custeio, incluindo-se material de consumo, pequenas reformas e adaptações de infraestrutura e instalações, serviços de terceiros (pessoas físicas e jurídicas) com caráter eventual para a manutenção de equipamentos, a realização de pequenos reparos e adaptações de bens imóveis, a contratação de licenças de softwares, diárias e passagens e despesas de importação (até o limite máximo de 18% do valor do bem importado).Página Inicial | Mapa do site | Central de Atendimento | Créditos | Dúvidas frequentes