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Publicado em: 26/01/2004
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FAPERJ e Finep fazem nova apresentação do Rio Inovação

A FAPERJ e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) realizaram, em 22 de janeiro, mais uma apresentação pública do edital do programa Rio Inovação. Cerca de 60 pessoas participaram ativamente fazendo perguntas e sugestões durante o evento, realizado no Centro Cultural da Finep. O Rio Inovação tem por objetivo apoiar projetos capazes de gerar produtos e processos inovadores, que tragam benefícios à sociedade do estado do Rio de Janeiro. Serão investidos R$ 10 milhões neste primeiro edital do programa. A inscrição de propostas pode ser feita até o dia 1 de março.

 

O evento foi aberto pelo diretor da Área Científica e Tecnológica da Finep, Odilon Marcuzzo do Canto. O edital do programa foi apresentado pelo diretor de Tecnologia da FAPERJ, professor Marcos Cavalcanti, e pela gerente do Projeto Inovar, da Finep, Ada Gonçalves. As entidades parceiras nesse programa – FAPERJ, Finep, Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) – esperam atrair inovadores e empresas de base tecnológica que possuam protótipos, produtos ou processos em fase final de desenvolvimento.

 

O programa Rio Inovação foi o primeiro a ser lançado por uma fundação de amparo à pesquisa brasileira com recursos dos fundos setoriais no âmbito do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe). Os R$ 5 milhões investidos pela Finep vêm dos fundos setoriais Verde Amarelo, de Biotecnologia, de Energia, de Saúde e de Agronegócios. Todos eles são referentes a áreas estratégicas, que se pretende estimular no Rio de Janeiro. Propostas de outras áreas, como petróleo e gás e tecnologia da informação, não estão descartadas. Elas podem ser financiadas pelo Fundo Verde Amarelo, que é multisetorial. A FAPERJ ficará responsável por uma contrapartida de R$ 5 milhões. 

 

Recursos assegurados

 

Ada Gonçalves informou que as verbas que serão aplicadas no Rio Inovação já estão asseguradas. “Os recursos relativos ao exercício de 2003 já estão na Finep disponíveis para serem repassados”, afirmou. Segundo a gerente do Projeto Inovar, outros fundos setoriais poderão aderir ao Pappe em 2004, o que na prática representa um maior volume de recursos para futuros editais de programas como o Rio Inovação, além da ampliação das áreas a serem estimuladas. “Nossa expectativa é que até o final de 2004 tenhamos recursos para lançar um novo edital”, disse o diretor de Tecnologia da FAPERJ, Marcos Cavalcanti. 

 

Uma série de questões, como o viés comercial dos projetos e contratos de sigilo para resguardar as propostas, foi discutida neste segundo evento de apresentação do edital. Um outro encontro já havia sido promovido na sede da FAPERJ, pouco depois do lançamento do edital, dia 2 de dezembro. Os representantes da FAPERJ e da Finep enfatizaram a importância de os candidatos aos recursos do Rio Inovação detalharem em seus projetos informações sobre a comercialização dos produtos e processos que estejam desenvolvendo.

 

Segundo Marcos Cavalcanti, o evento mostrou a confluência entre as idéias da FAPERJ e a política desenvolvida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, tendo a Finep como representante. “É importante que o Rio Inovação não se limite somente a ser mais um edital. Temos de lembrar que nosso objetivo inicial que é fazer deste programa uma política de incentivo científico-tecnológico no estado”, destacou Marcos Cavalcanti.

 

Benefícios para a sociedade

 

Para o diretor da Área Científica e Tecnológica da Finep, Odilon Marcuzzo do Canto, o conhecimento gerado na academia não deve ficar restrito somente à intelectualidade. “O principal problema de nosso país é que aqui o conhecimento se perde, não é convertido em produtos que tragam benefícios para a sociedade”, ressaltou Odilon Marcuzzo. “Programas como o Rio Inovação fazem com que o conhecimento se volte para a sociedade em forma de benefício”, destacou Marcos Cavalcanti.

 

Ada Gonçalves, da Finep, ressaltou a importância de se articularem idéias que possam ser transformadas em ações.“Uma maneira de realizarmos isso é fazendo com que a Rede de Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro tenha em sua mala-direta todas as incubadoras de empresas do nosso estado”, sugeriu.

 

Antes de detalhar os aspectos do edital do Rio Inovação, o diretor de Tecnologia da FAPERJ, professor Marcos Cavalcanti, falou sobre algumas características da chamada Sociedade do Conhecimento. O pesquisador apresentou dados da Organização à Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 1999, apontando que mais de 50% dos bens produzidos mundialmente estavam ligados ao conhecimento, ou seja, ao capital intelectual.

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