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Publicado em: 20/05/2004
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Um mapa proteômico da bactéria do cólera

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) montaram um mapa proteômico do Vibrio cholerae, a bactéria causadora do cólera, doença que vitima 150 mil pessoas por ano no mundo. O mapeamento foi possível graças à identificação de 94 proteínas ligadas ao funcionamento da bactéria.

Segundo a professora Ana Coelho, do Departamento de Genética da UFRJ, o estudo ajudará a determinar a função das proteínas envolvidas no processo da cólera. A pesquisadora, que recebe apoio da FAPERJ, apresentou o mapa no Simpósio de Proteoma realizado no domingo na 33a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular, em Caxambu, Minas Gerais. A descoberta mereceu reportagem de meia página no jornal Folha de S. Paulo de quarta-feira, 19 de maio.

Para chegar às proteínas, o grupo carioca utilizou a técnica chamada padrão de massa de peptídeos. A identificação das 94 proteínas não ocorreu sozinha. As substâncias foram descobertas com base em um mapa de duas dimensões. Em outro plano, orbitando ao redor das 94 substâncias estudadas, existem mais de 500 proteínas, que ainda serão melhor analisadas pelos cientistas.

"Conseguimos gerar uma mapa em duas dimensões. Além das 94 proteínas identificadas, podemos também acoplar, de diferentes formas, outras 540", disse Ana. A expectativa é que os dados, no futuro, ajudem a descobrir formas bioquímicas importantes para que a patogenicidade da bactéria possa ser controlada. A principal questão nas pesquisas sobre proteomas, um dos desdobramentos ocorridos a partir do desenvolvimento das modernas técnicas de análise de material celular, é identificar as proteínas e perceber como elas funcionam dentro dos organismos.

A chamada variedade El Tor do vibrião da cólera é a responsável pela grande pandemia da doença que teria começado em 1961 na Indonésia, a sétima registrada na história da humanidade. O nome da variedade da bactéria é uma alusão a um lugarejo egípcio onde ela foi encontrada. “A doença é um problema sério de saúde, principalmente em países do terceiro mundo”, lembra Ana. (Com Agência Fapesp)

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