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Publicado em: 20/03/2014
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Capes e FAPERJ são homenageadas pela UFRJ

Elena Mandarim

Fotos: Lécio Augusto Ramos

 I
 Jorge Guimarães: esforço em impulsionar
        todos os níveis da educação

Não há dúvida de que o Brasil tem apresentado um crescimento significativo em sua produção científica e tecnológica. Não é à toa que, nos últimos vinte anos, o país subiu dez posições no ranking que mede a produção mundial de pesquisas, situando-se, atualmente, na 14ª posição. Por entender que estes resultados só foram possíveis com a boa gestão pública e com o aumento dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) promoveu uma cerimônia na última sexta-feira, 14 de março, para homenagear o professor Jorge Almeida Guimarães, por seus 10 anos à frente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). A homenagem também se estendeu ao presidente da FAPERJ, Ruy Garcia Marques, e aos diretores da Fundação, Jerson Lima Silva e Rex Nazaré Alves, pelos avanços da ciência e tecnologia fluminenses. Os quatro homenageados receberam uma placa comemorativa. O evento ocorreu no Auditório Deolindo Couto, no Instituto de Neurologia da UFRJ, no campus da Praia Vermelha.

Abrindo a cerimônia, o professor Carlos Levi, reitor da UFRJ, destacou o incansável esforço de Jorge Guimarães em impulsionar não só a área científica, mas também a educação brasileira em todos os níveis, da educação básica até a pós-graduação, em universidades brasileiras e até com a possibilidade de intercâmbio em instituições estrangeiras. Levi ressaltou ainda que a ciência fluminense só está conseguindo se desenvolver graças ao trabalho que os dirigentes estão realizando frente às agências de fomento, exemplificando a FAPERJ. "Nos últimos anos, destaca-se o trabalho que a diretoria da Fundação vem realizando para estabelecer um padrão elevado de apoio à pesquisa científica no Rio de Janeiro".

Panorama da ciência fluminense

Ruy Marques apresentou um panorama sobre as várias modalidades de fomento que a FAPERJ vem oferecendo desde 2007, em especial à UFRJ. "Esta é, sem dúvida, a universidade que mais apresenta projetos qualificados à Fundação e também a que mais consegue verbas, seguida de perto pela Uerj. Cabe destacar que dos atuais 550 Cientistas do Nosso Estado e 350 Jovens Cientistas do Nosso Estado, programas símbolo da FAPERJ, mais da metade dos pesquisadores contemplados são da UFRJ."

O presidente da FAPERJ ressaltou ainda que, no período de 2010 a 2012, o Rio de Janeiro apresentou um crescimento superior à média nacional dos cursos de pós-graduação e um aumento das notas atribuídas a estes cursos. Estes conceitos – 3 (regular), 4 (bom), 5 (muito bom) ou 6 e 7 (excelente) – são atribuídos pela Capes, após um criterioso sistema de avaliação. "Mais uma vez, a UFRJ se destaca, como a segunda universidade do país, com o maior número de cursos com conceitos 6 e 7. Contudo, o estado fluminense, como um todo, vem melhorando seus programas de pós-graduação, o que reflete uma melhoria geral na área de ciência, tecnologia, inovação e educação."

 
        

Segundo Ruy Marques, a UFRJ é a segunda universidade     
do país, com maior número de cursos com conceito 6 e 7

 

Para finalizar, Marques lembrou que a FAPERJ mantém projetos em todos os 92 municípios do Rio de Janeiro. Outro ponto destacado é que recentemente a Fundação lançou seu novo sistema, o SisFAPERJ, pensado para ser utilizado na avaliação e no acompanhamento de projetos submetidos à FAPERJ por pesquisadores e empreendedores, além de possibilitar que as demandas de todos os usuários dos sistemas, e da própria Fundação, sejam resolvidas on-line. "Nossa meta para 2014 é continuar investindo na recuperação da infraestrutura das instituições, na formação de recursos humanos e na fixação de doutores nas universidades fluminenses."

Desafios da educação e ciência

Como parte do evento, Jorge Guimarães foi convidado a discorrer sobre o tema "Século XXI na Educação, na Ciência e na Tecnologia para o Brasil Sonhado", apontando os desafios para a área da educação e ciência, que ainda são enormes. Guimarães lembrou que, desde 2007, a Capes assumiu o compromisso de fomentar o aperfeiçoamento de recursos humanos para a educação básica. "Estamos tendo resultados muito positivos com a pós-graduação, mas, de fato, o grande desafio brasileiro é a educação básica. Assumimos mais essa missão e já temos alguns projetos em andamento, colocando juntas a pós-graduação, a graduação e a educação básica."

Para o presidente da Capes, a educação brasileira tem que ser sistêmica, ou seja, com uma forte inter-relação entre os seus níveis, básico, fundamental, superior e pós-graduação. Trata-se de um ciclo: para melhorar a educação básica, é preciso melhorar o currículo do ensino superior e investir na formação continuada dos professores. Estes, consequentemente, vão oferecer um ensino com mais qualidade nas escolas municipais e estaduais.

 
              

Ao lado de Antônio Ledo (esq.), Carlos Levi e Jorge Guimarães, Rex Nazaré recebe placa das mãos de Augusto Raupp; na 
foto à direita, ladeado por Adalberto Vieyra, Débora Foguel e Antonio Ledo, Jerson Lima recebe a mesma homenagem

 

Outro desafio apontado por Guimarães foi a necessidade de internacionalizar as universidades e centros de pesquisa do Brasil. "Para isso, o primeiro passo é garantir que reitores e administradores tenham maior autonomia para decidir o que deve ser feito ou não nas diferentes áreas de competência. Por exemplo, precisam ter direito a oferecer cursos de inglês, contratar professores estrangeiros, financiar intercâmbio de alunos. Contudo, atualmente, o que vemos é uma grande barreira nesse sentido que precisamos transpor com urgência."

Há dez anos à frente da presidência da Capes, Guimarães ressaltou o crescimento da instituição nesse período. "Hoje, a Capes ocupa um prédio de 18 andares e passou de um orçamento de R$ 500 milhões para R$ 5 bilhões. Nossa grande satisfação atualmente é ter colocado a educação básica na agenda de discussões do governo federal e vamos continuar lutando para aperfeiçoar não só os cursos de pós-graduação, mas também o currículo das escolas básicas". Fundação do Ministério da Educação (MEC), a Capes desempenha papel importante na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. Em 2007, passou também a atuar na formação de professores da educação básica, ampliando o alcance de suas ações na formação de pessoal qualificado no Brasil e no exterior. 

Além de Carlos Levi, o evento foi organizado pela pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Débora Foguel, pela decana do Centro de Ciências da Saúde, Maria Fernanda Quintela Nunes, e pelo diretor do Núcleo de Biologia Estrutural e Bioimagem, Adalberto R. Vieyra.

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