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Publicado em: 14/08/2002 | Atualizado em: 29/03/2022
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Mais estímulo para a área de tecnologia

Mais estímulo para a área de tecnologia
Objetivo da nova diretoria é fomentar a criação de programas e dinamizar investimentos para o setor

A criação da diretoria de tecnologia não foi uma decisão isolada. Ela reflete bem a preocupação do governo do estado em fomentar o setor tecnológico fluminense. Desde janeiro de 1999, a FAPERJ vem destinando uma atenção especial a esse segmento, com a criação de programas vitoriosos como o Inovação Rio, do qual já foram lançados três editais. A expectativa é de que um novo seja anunciado ainda este ano.

Em junho de 2001, a FAPERJ deu nova mostra de seu compromisso, ao implantar o Programa Tecnologia na Pequena Empresa (TPE), por intermédio de sua coordenação de tecnologia. A iniciativa vem apoiando a implantação de inovações desenvolvidas por pequenos empreendedores. Essas inovações são de extrema importância e podem contribuir para a prosperidade do estado, mas, muitas vezes, não chegavam a ser concluídas por falta de recursos para pesquisa e desenvolvimento. Um dos objetivos da nova diretoria é, justamente, dar continuidade a projetos como esse.

"A criação da diretoria de tecnologia é um marco para as fundações de amparo à pesquisa do país. Ela fará com que a área de tecnologia obtenha um espaço maior. Com o seu advento, o Rio de Janeiro passará a ter um setor de ciência e tecnologia com 'C' e 'T' maiúsculos. Isso é extremamente significativo para o desenvolvimento do Brasil", destaca o professor Luiz Fernando Legey, ex-coordenador de tecnologia da FAPERJ e vice-diretor da Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo Luiz Fernando Legey, a pesquisa científica do Brasil conquistou uma posição razoável. Entretanto, em termos de patentes, que é uma das medidas do desenvolvimento tecnológico, o Brasil está atrás de vários outros países. Para que essa distorção seja corrigida, é preciso investir mais em tecnologia. "O Brasil tem condições para tornar-se uma potência. Mas, para que isso aconteça, é necessário que a ciência e a tecnologia andem juntas. A sinergia dessa ação conjunta dará maior competitividade ao país", afirma.

Durante o ano de 2001, a coordenação de tecnologia da FAPERJ investiu cerca de R$ 4 milhões, sendo R$ 2 milhões no Programa Tecnologia na Pequena Em-presa. "São valores bem modestos se comparados a outros programas", analisa Legey. A coordenação fez uma série de planejamentos que poderão ser implementados durante este ano. "A pesquisa científica tem um viés diferente da tecnológica, que é mais voltada para a produção", compara.

Assim como acontece com o diretor científico, o novo diretor de tecnologia será nomeado pelo governador do estado a partir de uma lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior da FAPERJ e encaminhada pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia. O diretor-presidente da FAPERJ e seu diretor de administração e de finanças serão nomeados pelo governador do estado mediante proposta apresentada pelo secretário de estado de Ciência e Tecnologia, à qual FAPERJ é vinculada. Já o presidente e o vice-presidente do Conselho Superior serão escolhidos pelo governador a partir de uma lista tríplice elaborada e constituída pelos membros do próprio conselho.

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