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Publicado em: 14/08/2002 | Atualizado em: 29/03/2022
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FAPERJ investe em programa de ciência e tecnologia na área de segurança pública

FAPERJ investe em programa de ciência e tecnologia na área de segurança pública

Cientistas desenvolvem estudos e novas tecnologias para apoiar a política ao cambate ao crime. A idéia de que um grande contigente de policiais armados espalhado pelas ruas e uma nova frota de veículos bastam para garantir a segurança está ficando para trás. É claro que uma corporação bem treinada e aparelhada é imprescindível, mas, para que se possa implantar uma política de segurança eficaz, é necessário muito mais do que isso. Partindo dessa premissa, o governo do estado criou o Programa de Ciência e Tecnologia na Área de Segurança. Uma iniciativa que reúne as secretarias de Segurança Pública e de Ciência e Tecnologia, a FAPERJ, o Detran, diversas universidades e o Instituto Militar de Engenharia (IME).

FAPERJ investiu 2 milhões de reais

A proposta é dotar a polícia de tecnologia para o combate ao crime e, sobretudo, estudar as origens da violência gerando subsídios para formulação de políticas públicas. Desde dezembro de 2000, a FAPERJ já investiu cerca de R$ 2 milhões no Programa de Ciência e Tecnologia na Área de Segurança, que se divide em dois subprogramas: os Projetos de Apoio Tecnológico e os Estudos da Violência (veja o quadro, pág. 4). O primeiro grupo visa dotar as polícias civil e militar e o Detran de tecnologia moderna para o combate ao crime. Nele, estão incluídos projetos como o de identificação de armas adulteradas; um banco de vozes; o processo para iden-tificação de adulteração de chassis e o banco de DNA.

O outro grupo reúne 13 projetos desenvolvidos por pesquisa-dores de diversas universidades do Rio de Janeiro, que há anos vêm dedicando-se ao estudo da violência, seus agentes e a tudo relacionado à segurança. "O objetivo é fornecer subsídios para a elaboração de políticas públicas para o setor de segurança pública e, também, para outras áreas", explicou o coordenador do Núcleo de Pesquisa do Instituto de Segurança Pública (ISP), Michel Misse.

Rio terá rede de informa-ções sobre criminalidade, violência e justiça

Os primeiros resultados dos estudos da violência já começaram a aparecer. No dia 17 de setembro, todos os órgãos e pesquisadores relacionados ao programa reuniram-se no auditório do IME para discutir o andamento dos trabalhos. Na ocasião, ficou decidido que as informações geradas pelos núcleos de pesquisa envolvidos serão reunidas em uma rede, cujo objetivo é promover o intercâmbio e facilitar o acesso a todos os interessados nessas informações.

A rede de pesquisa deverá estar funcionando até o fim deste ano. Nela, será possível encontrar estatísticas atualizadas sobre segurança e links com os sites de todos os núcleos participantes. "A rede pode, inclusive, ser o embrião para a criação de um instituto virtual na área de segurança, nos mesmos moldes dos outros institutos virtuais já mantidos pela FAPERJ", adiantou o presidente da FAPERJ, Fernando Peregrino. Segundo ele, a fun-dação continuará apoiando o Programa de Ciência e Tecnologia na Área de Segurança em 2002.

Projetos de pesquisa na área da violência e segurança apoiados pela FAPERJ:

1. "Um estudo dos efeitos de ação de organizações governamentais e não-governamentais em comunidades de baixa renda" - professora Dulce Chaves Pandolfi (Fundação Getúlio Vargas);

2. "Condições de trabalho e saúde dos policiais do Estado do Rio de Janeiro" - professora Maria Cecília de Souza Minayo (Fundação Instituto Oswaldo Cruz);

3. "Subsídios para políticas de segurança pública no Estado do Rio de Janeiro" - professor David Pereira Morais (Universidade Cândido Mendes);

4. "Empresas de segurança privadas no Estado do Rio de Janeiro: funcionamento, fiscalização e subsídios para uma política de segurança pública" - professora Rosa Rodrigues Heringer (Universidade Cândido Mendes);

5. "Capacitação para diretores de unidades prisionais e hospitalares" - professor Juarez Estevam Tavares (UERJ);

6. "Uma tentativa de melhoria na validade e confiabilidade dos registros de homicídio na cidade do Rio de Janeiro através da comparação das fontes" - professor José Ignácio Cano Gestoso (UERJ);

7. "Estratégias subterrâneas de geração de renda e contratendências à incorporação de jovens à economia das drogas na Favela de Acari" - professor Dario de Souza e Silva Filho (UERJ);

8. "Publicidade: educação ou punição? Uma análise comparativa dos processos de crime e sonegação fiscal de ICMS e impostos de renda" - professora Simoni Lahud Guedes (Universidade Federal Fluminense/UFF);

9. "Curso de extensão em justiça criminal e segurança" - professor Ari de Abreu Silva (UFF);

10. "Sistema de informação de criminalidade, violência e justiça criminal - Fase A: implantação" - professor Michel Misse (Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ);

11. "Violência, sociabilidade e espaço público: comparando percepções e práticas de grupos sociais vulneráveis" - professora Regina Célia Reyes Novaes (UFRJ);

12. "Institucionalização da prática jurídica e natureza dos conflitos no município de Nova Iguaçu" - professora Maria Stella Faria de Amorim (Universidade de Nova Iguaçu);

13. "Avaliação das origens das armas apreendidas pela polícia do Rio de Janeiro" - professor Rubens César Fernandes (Instituto de Estudos da Religião/ISER).

Projetos de apoio tecnológico à área de segurança pública

1. "Banco de DNA" - professor Eliseu Carvalho (UERJ);

2. "Identificação de armas adulteradas" - capitão André Luiz Pinto (IME);

3. "Identificação de adulteração de chassis" - professora Maria Cecília de Souza Nóbrega (COPPE/ UFRJ);

4. "Banco de vozes" - tenente-coronel José Antônio Apolinário (IME).

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