Editorial
A Ciência tem hoje um importante papel a desempenhar no estado do Rio de Janeiro. O de atenuar a injustiça social apontando, a partir das descobertas científicas e tecnológicas, soluções para problemas estruturais, principalmente nas áreas de Saúde, Educação e Meio Ambiente. Instrumento decisivo para os países desenvolvidos, no Brasil a Ciência é fundamental devido ao déficit social que acumulamos. A utilização de recursos como o do DNA na investigação de paternidade, ou na elucidação de crimes, a princípio insolúveis, dão bem a dimensão de quanto é útil o trabalho de pesquisa em uma sociedade em desenvolvimento.
Isto, sem falar no papel que a Ciência pode desempenhar na prevenção dos vários males. Dos sociais - quando mapea a violência, identificando suas causas e apontando soluções e indicando a melhor política pública a ser adotada - aos de saúde, esclarecendo a população menos favorecida, no sentido de prevenir-se pelo que não pode pagar.
Lançar mão das novas tecnologias para o desenvolvimento da Educação é outra obrigação dos que integram a comunidade científica. Deter conhecimentos acima de grande parte da sociedade deve ser compensado com o esforço para que se amplie, cada vez mais, a oportunidade dos que querem aprender.
A democratização dos beneficiados da Ciência tem sido a atitude adotada pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, que só em 1999 despendeu mais de R$ 40 milhões para as pesquisas no setor. Quem ganha com essa política é a população, principal objeto das constantes descobertas. Ganham mais ainda os cientistas no aprimoramento das suas funções.
Fernando Peregrino
Diretor Superintendente da Faperj
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