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Publicado em: 27/08/2002
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Frutas desidratadas: mais uma alternativa à economia fluminense

Frutas desidratadas: mais uma alternativa à economia fluminense

As crianças adoram o sabor e os adultos gos tam da praticidade. A única coisa que ainda falta aos sucos solúveis é o valor nutritivo. Mas isso já está sendo resolvido. A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) está desenvolvendo um estudo para descobrir a melhor forma de desidratar abacaxis e maracujás, transformando-os em pó. O equipamento utilizado é o spray dryer, que poderá ser redesenhado para suprir as necessidades da pesquisa. O próximo passo será trabalhar com frutas típicas nordestinas, como o cupuaçu e o umbu, que prometem ter uma boa aceitação no mercado nacional e no exterior.

“Nós queremos introduzir as frutas tropicais desidratadas no mercado brasileiro e internacional. Acredito que há um bom mercado, principalmente entre aqueles que têm uma vida atribulada e não dispõem de tempo para fazer as refeições tradicionais”, diz animada a pesquisadora e professora da UFRRJ, Soraia Vilela Borges. Segundo ela, o resultado do estudo será apresentado para as indústrias nacionais. Uma fábrica em São Paulo demonstrou interesse pelo produto e a indústria Corn do Brasil já está investindo no projeto, fornecendo os aditivos.

Preparo rápido e maior durabilidade

As pesquisas brasileiras sobre alimentos desidratados começaram na década de 80. Atualmente encontra-se no mercado uma grande variedade deste tipo de produto. Entre eles, café solúvel, chás, sopas, leite em pó, tomate, queijo e fermento. Esses produtos têm chamado cada vez mais a atenção das pessoas por ter um preparo rápido e durar mais tempo na prateleira. Para se ter uma idéia, se embalados à vácuo a durabilidade pode chegar a um ano, já uma fruta refrigerada pode durar até no máximo um mês. O equipamento spray dryer foi criado na década de 40 para ser utilizado no preparo de rações consumidas na Segunda Guerra Mundial. A diferença em relação a outros similares está na capacidade do equipamento em reduzir a quantidade de líquido do alimento, muito importante nesse processo, já que quanto menor a umidade, maior a validade do produto. Outra vantagem é o curto período de tempo em que expõe o alimento às altas temperaturas. Por esta razão, a perda de vitamina C é mínima em relação às de outros métodos. “Mas o equipamento ainda precisa passar por algumas modificações para tornar sua produção mais econômica e rentável”, diz Soraia Borges, apontando alguns problemas revelados no atual processo da desidratação como, por exemplo, a perda de aroma. “Nós já estamos estudando uma forma de evitar esta perda, propondo um novo desenho para o spray dryer”, afirma a pesquisadora.



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