Nos cinco dias em que permaneceu aberta ao público, a exposição Jóias da Paleontologia, promovida pelo Instituto Virtual de Paleontologia (IVP) da FAPERJ, atraiu mais de mil de visitantes ao espaço anexo à biblioteca da rede Sirius na Uerj. Naquele local, oito expositores apresentaram mais de uma centena de fósseis, destacando aspectos como sua importância científica e econômica, além de curiosidades como o uso desses como amuletos pelas civilizações antigas. A mostra, que integrou a programação do evento Uerj Sem Muros, ficou em cartaz de
Geóloga especializada em micropaleontologia, Rodrigues disse que a sinalização espalhada pela universidade indicando o local da mostra foi decisivo para atrair o público. Desde a entrada da Uerj, falsas pegadas de dinossauro orientavam os visitantes até a sala de exposição. “Ao chegar ao local, o público se deparava com uma pegada natural de dinossauro cravada numa rocha. Adiante, um filhote de dinossauro nascendo, ainda na casca do ovo, e um modelo de um adulto fugindo de um animal atraíam a atenção, em particular, das crianças”, disse.
Todas as instituições ligadas ao IVP participaram da exposição: Dept de Geologia/UFRJ, Museu Nacional/UFRJ, UNI-RIO e Dept de Geologia/Uerj, Museu de Ciências da Terra, DNPM (Dept Nacional de Produção Mineral) e Petrobras. O coordenador-geral do programa Institutos Virtuais da FAPERJ , Francisco Cláudio Pereira de Barros, elogiou a iniciativa de realizar a exposição. “A realização deste evento demonstra que, com criatividade, simplicidade e entusiasmo, é possível atrair o público em geral, sensibilizar os estudantes e difundir o conhecimento”, disse Barros. Durante sua permanência no campus da Uerj, o coordenador, ao visitar as dependências do Instituto sediadas naquela universidade, aproveitou a oportunidade para parabenizar a coordenação do IVP e a todos os seus pesquisadores associados, bolsistas e colaboradores pelas diversas ações exitosas do Instituto.
Uma das ações mais importantes do IVP nos últimos meses tem sido a defesa do Parque Paleontológico de São José de Itaboraí – uma das principais reivindicações de pesquisadores ligados à geologia, paleontologia, arqueologia e meio ambiente do Estado do Rio de Janeiro. Após mais de quatro décadas de exploração mineral, a área, que possui registros de rochas que variam de cerca de 70-65 milhões de anos até depósitos recentes relacionados ao homem pré-histórico (8.100 anos), está sendo revitalizada com o apoio do IVP. O processo deverá beneficiar a comunidade local, estimada em 10 mil pessoas, que vivem às margens da bacia.
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