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Publicado em: 16/03/2006
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Empossados os novos integrantes da diretoria e do Conselho Superior

Em solenidade realizada na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Centro, tomaram posse na manhã desta terça-feira, 14 de março, os novos membros do Conselho Superior da FAPERJ e o novo diretor de Tecnologia da instituição, Rex Nazaré, que substitui Marcos Cavalcanti. Durante a cerimônia, o diretor-científico da Fundação, Jerson Lima Silva, foi reconduzido ao cargo para um novo mandato. O diretor-presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, manifestou na ocasião a confiança de que a nova composição da diretoria do órgão, bem como do Conselho Superior, irá contribuir para que a Fundação possa superar os desafios do dia-a-dia do fomento ao setor de pesquisa e levar para toda a sociedade mensagem sobre a importância da continuidade dos investimentos em ciência e tecnologia para o desenvolvimento social e econômico do Estado do Rio de Janeiro.

Presentes na mesa estavam, além de Rocha Filho, o vice-presidente da ABC, Jacob Pallis; o Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza; e o presidente em exercício do Conselho Superior da Fundação, Jésus Alvarenga Bastos. Durante a cerimônia, houve unanimidade nos discursos sobre os crescentes investimentos que o governo do estado tem destinado à área de C&T e sobre os bons resultados advindos do emprego desses recursos no setor.


Um crescimento que pode ser traduzido pelos números da própria FAPERJ: em 1998, a Fundação contou com dotação orçamentária de cerca de R$ 18 milhões, dos quais R$ 16 milhões foram destinados a bolsas. Em 2005, em parte como resposta ao crescimento da demanda da comunidade científica por maiores investimentos no setor, esse valor chegou a R$ 132 milhões. Em 2006, a previsão é de que esse número seja superado com o auxílio de parcerias com instituições de apoio à pesquisa vinculadas ao governo federal, como a Marinha do Brasil e a Petrobras.

Em seu discurso de saudação aos novos integrantes da diretoria e do Conselho da Fundação, Rocha Filho fez questão de frisar o contínuo apoio da ABC e a contribuição dada pelos que naquele momento estavam deixando o Conselho para o enriquecimento da instituição. Ressaltando o desenvolvimento tecnológico fluminense nos últimos anos, ele explicou que isso contribuiu para que o Rio de Janeiro mais do que dobrasse o valor de seu PIB. E falou ainda das preocupações e desafios do papel que a FAPERJ desempenha em todo esse processo: “Eles não se resumem à seleção e distribuição de recursos entre um número cada vez maior de projetos de qualidade que chegam à FAPERJ. Mas também no estabelecimento de prioridades que atendam às necessidades do desenvolvimento social e econômico do estado com a ajuda dos setores de ciência e tecnologia”, disse Rocha Filho.

Em sua fala, o diretor-científico Jerson Lima, que aproveitou a ocasião para fazer um amplo balanço de atividades que coordenou na gestão que ora se encerrava, disse: “Constato, com satisfação, que a Fundação manteve uma política de fomento robusta ao longo dos últimos anos, sem perder o foco do desenvolvimento regional”. O pesquisador destacou a importância das várias iniciativas de apoio à área científica-tecnológica do órgão, como os programas Cientistas do Nosso Estado, Primeiros Projetos e Pronex, além dos Institutos Virtuais criados pela instituição.


Agradecendo à escolha da governadora Rosinha Garotinho por sua nomeação, o novo diretor de Tecnologia, o físico Rex Nazaré, apresentou-se, falando um pouco sobre sua vasta experiência de 45 anos em atividades de pesquisa, com passagens pelo Instituto de Física Nuclear, do Instituto Militar de Engenharia (IME); pelo Comissão Nacional de Energia Nuclear, onde trabalhou por 35 anos, e pelo Instituto de Radioproteção e Dosimetria, do próprio CNEN. Interessado no desenvolvimento de tecnologia própria e em firmar parcerias com o setor produtivo nacional, Nazaré afirmou: “Posso garantir à comunidade científica que ela terá na Fundação um aliado, e ao setor produtivo, que terão em nós um parceiro”, disse.


Escolhido para falar em nome dos novos membros do Conselho Superior, o economista Carlos Lessa começou dizendo que não se considera exatamente um cientista. Mas que é “um nacionalista, embora a palavra esteja um tanto fora de moda”. “Sou daqueles que acham que a economia deve estar subordinada à política e não a política subordinada à economia”, falou. Um pensamento que, segundo ele, resultou na criação da Petrobrás e, anos mais tarde, em outro salto tecnológico: a decisão política do país de prospectar petróleo em águas profundas e que acabou gerando equipamento e tecnologia nacionais nessa área. O ex-presidente do BNDES lembrou ainda as pesquisas de laboratórios nacionais que acabaram por converter a soja de planta de clima temperado para clima tropical, e o Brasil em maior produtor mundial.


O Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, frisou a representatividade acadêmica da nova composição do Conselho Superior, formado por doze integrantes efetivos – segundo Souza “todos eles profissionais altamente qualificados” –, e sua representatividade institucional, por congregar representantes das mais reconhecidas instituições, desde as universitárias, como PUC-Rio, UFRJ, Uenf, como as estatais, Petrobrás e Embrapa.

“Queremos o Rio de Janeiro como o estado de maior importância na área nuclear, o que significa fazer avançar o programa brasileiro e definir uma política do que é estratégico nessa área para o país”, falou. Ele justificou a afirmativa com o fato de que o Rio já conta  com o Instituto de Radioproteção e Dosimetria e com uma usina de enriquecimento de urânio em escala industrial, situada em Resende. “E, para isso, os planos para a FAPERJ são de uma atividade crescente”, concluiu.


Além de Carlos Lessa, os novos conselheiros que representam o governo do estado no Conselho Superior da FAPERJ são Carlos Soligo Camerini, da área de pesquisa do Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras); Padre Josafá Carlos de Siqueira, vice-reitor da PUC-Rio; e Roberto Soares de Moura, professor titular de Farmacologia da Uerj. A pesquisadora Alzira Alves de Abreu, do CPDOC (Fundação Getúlio Vargas), nomeada em dezembro pela governadora Rosinha Garotinho, também tomou posse na mesma solenidade, como representante das entidades de pesquisa.

Para suplentes foram empossados Maurício de Vasconcellos Guedes Pereira, diretor-executivo do Parque Tecnológico da Coppe/UFRJ; Sérgio Neves Monteiro, professor titular do Laboratório de Materiais Avançados da Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense); Celso Vainer Manzatto, chefe-geral da Embrapa Solos; Eliete Bouskela, professora titular do Instituto de Biologia da Uerj e membro da Academia Nacional de Medicina; e Marco Antônio Raupp, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).


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