“O mapeamento da ciência e da tecnologia fluminenses é importante para discutir metas junto às instituições científicas”. A afirmação do diretor-presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, foi feita durante palestra na semana de integração do mestrado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no último dia 17. Sob o olhar atento de professores e alunos, a palestra Visão sobre o fomento da pesquisa no Estado do Rio de Janeiro lotou o auditório 3 da sede da FGV em Botafogo.
Rocha Filho resumiu as principais atividades e iniciativas da FAPERJ, falou sobre a evolução das taxas de crescimento da produção científica do Rio de Janeiro e explicou item por item o desembolso de mais de R$ 131 milhões realizado pela Fundação em 2005.
O programa Cientistas do Nosso Estado serviu de exemplo para que Rocha Filho traçasse um pequeno panorama da ciência fluminense. Por meio de uma apresentação de slides, o palestrante falou sobre a distribuição dos participantes nos quatro editais do programa. Numa divisão segundo a grande área, a conclusão é de que as áreas de Ciência Exatas, Engenharia e Biológicas abrangem 68% dos contemplados em 2004. Na distribuição segundo o gênero, os participantes masculinos são 64% e os femininos, 36%. Dos contemplados, 26% são mulheres e 74%, homens.
Exemplificando com números do mesmo programa, Rocha Filho mostrou gráficos com a distribuição de solicitações e contemplados por instituição. Neste caso, a UFRJ é a instituição que mais participa do programa, tanto em número de projetos submetidos a avaliação como em número de contemplados.
Rocha Filho também discorreu sobre outros editais e programas da Fundação. Mencionou os programas Primeiros Projetos, Bolsa Nota 10, Cientista Jovem do Nosso Estado, Direitos Humanos e Cidadania, Pesquisa para o SUS, Desenvolvimento Científico Regional, Rio Inovação e Editoração. Outro assunto que mereceu destaque foram os Institutos Virtuais - uma iniciativa da FAPERJ para potencializar a capacidade instalada de determinadas áreas de pesquisa consideradas estratégicas para o Estado do Rio.
O diretor-presidente também ressaltou a modernização da RedeRio/FAPERJ, que em 2005 passou a ter capacidade de transmissão de 1 Gigabit por segundo – mais de sete vezes a velocidade anterior, de 155 megabits por segundo. Rocha Filho colocou à disposição da platéia a lista de repasses da Fundação. “Está no nosso site para quem quiser ver. Isso mostra transparência e permite que as instituições mapeiem as suas competências internas a partir da pesquisa desses dados em nosso sistema”, disse.
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